A sala estava escura, com o único som vindo dos passos ansiosos de Pravat, que percorriam o corredor do prédio de Bangkok. Ao lado dele, Bela estava silenciosa, seus olhos observando tudo ao redor com atenção. Ela sentia a tensão no ar, algo que não podia ser ignorado. Tudo indicava que algo muito maior estava em jogo do que eles imaginavam. Algo muito mais perigoso.
Pravat olhou para sua mão, ainda com o gosto amargo do vinho na boca, e sentiu um desconforto crescente. Ele não queria dar atenção ao que se passava, mas a sensação de mal- estar que o tomava fazia sua mente se agitar. Algo estava errado.
— Bela... — Pravat começou, sua voz agora carregada de uma apreensão crescente. — Aquele vinho... você sentiu algo de estranho nele?
Bela olhou para ele, imediatamente alertada. O rosto de Pravat estava mais pálido, e a maneira como ele se segurava na parede indicava uma crescente dificuldade em se manter em pé. Ela olhou ao redor, tentando processar o que estava acontecendo.
— Pravat,