Bela segurava a mão de Pravat com uma firmeza desesperada. O seu corpo estava gelado, e sua respiração ainda irregular, mas havia algo no fundo dos seus olhos que indicava que ele não estava completamente perdido. Não ainda. A cada segundo que passava, a tensão aumentava, e a sensação de urgência se tornava insuportável. Ela precisava agir rápido.
O som da batida na porta continuava ecoando em sua mente, mas o foco dela estava em Pravat. Seu coração batia forte, mais rápido do que o normal, e a cada nova onda de medo que a tomava, ela tentava se manter centrada. Não podia permitir que a incerteza tomasse conta dela, não agora. O veneno estava tomando conta dele, e ela sabia que, sem a ajuda certa, as chances de salvação diminuíam a cada minuto.
Com um olhar furtivo para a porta, ela ouviu Arun novamente.
— Bela? — Sua voz estava mais insistente. — O que aconteceu? O que você está fazendo aí dentro com ele?
Bela engoliu em seco, controlando a voz, tentando não deixar transparecer o pân