O silêncio após a declaração de Pravat durou pouco mais de três segundos. Depois, tudo desabou.
Alarmes começaram a soar em diferentes tonalidades. A equipe técnica correu para desconectar cabos, desativar servidores, bloquear sinais. Mas era inútil. A denúncia estava nas nuvens. E o céu sobre a Silken escurecia.
Mei Liang gritou ordens:
— Protocolo Vermelho! Agora!
As portas começaram a se fechar automaticamente. Persianas metálicas desceram pelas janelas de vidro panorâmico. O prédio da Silken, símbolo de modernidade, tornava-se uma armadilha de concreto e aço.
— Estão nos trancando aqui — sussurrou Bela, com o olhar em pânico.
— Não — disse Arun, com os olhos fixos no relógio. — Estão tentando apagar tudo. Inclusive a gente.
Pravat puxou os dois, e juntos correram pelos corredores laterais da sala de reuniões. Vários convidados tentavam forçar saídas, outros gritavam por advogados. Alguns apenas assistiam, em choque, os monitores piscando com a transmissão mundial da denúncia.
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