O silêncio que se seguiu à revelação da figura foi como um peso sufocante sobre o peito de todos. O orbe dourado ainda flutuava entre eles, iluminando a mulher espectral de dentro para fora, como se fosse feita de poeira de estrelas. Aedan sentiu o poder que emanava dela, algo antigo e primitivo, como o próprio chamado da lua em noites de transformação.
— Quem é você? — perguntou ele, a voz cautelosa.
— Um eco — respondeu a mulher. — Uma sombra de quem eu fui. Uma sentinela deixada para testemunhar o renascer do que foi esquecido. Minha verdadeira forma caminha agora sob o céu mortal... a Despertada está livre.
— E você é parte dela? — indagou Elena, aproximando-se com um misto de respeito e desconfiança.
— Sou o que restou quando a prisão foi feita. Fragmentaram minha essência para conter minha fúria, mas não puderam destruir minha vontade. Agora que o selo se rompeu, estou incompleta... e ela, incompreendida.
Kaela se aproximou do orbe. — Esse fragmento... ele pode ser usado para de