A lua alta tingia as pedras da antiga passarela que conduzia à Casa do Crepúsculo Silente com um tom acinzentado e espectral. Sobre a ponte de mármore esculpida em fileiras de lobos e árvores retorcidas, Elena, Aedan, Kaela, Malrik e Nevara avançavam com passos cautelosos. Atrás, Arinora chamava os emissários da Segunda Aliança que haviam chegado de Navenra e da Casa das Brumas: lobos arrependidos, metamorfos antigos e alguns feiticeiros dispostos a renunciar ao poder egoísta em nome do novo pacto.
Mas naquele momento, nenhum deles ousava falar. À frente, as torres simétricas da Casa do Crepúsculo Silente erguiam-se como sentinelas mudos, marcadas por estalagmites de cristal e contas de carvão presas às cornijas. Diziam que ali repousava o último selo — aquele que selara o eco de esperança original.
— Este é o portão final — sussurrou Nevara, apontando para dois pilares de pedra escura, erodidos pelo tempo. — E entre eles, o silêncio. Qualquer som que façam aqui será ampliado pelas c