O beijo começou suave, um simples encontro de lábios que rapidamente se transformou em algo mais profundo e urgente. Era doce e salgado, como o próprio mar que batia às suas costas. César moveu a boca sobre a dela com uma mistura de ternura e posse que fez sua mente girar. Seus lábios se moldavam perfeitamente aos de Paloma, num ritmo lento e hipnótico que era quebrado apenas por breves suspiros.

Ele a puxou mais para perto, seu braço forte envolvendo a cintura dela, eliminando qualquer espaço remanescente entre seus corpos. Paloma entrelaçou os dedos nos cabelos curtos dele, sentindo a textura áspera contra sua pele macia. O som das ondas parecia diminuir, abafado pelo ruído do próprio sangue correndo em suas veias. Era um beijo que não tinha pressa, que saboreava cada segundo, cada pequeno movimento.

César deslizou a mão livre pelas costas dela, parando na curva de seu quadril, segurando-a com uma firmeza que era ao mesmo tempo protetora e dominadora. Seus lábios se separaram por um