A guerra continuava como um animal furioso devorando tudo em seu caminho. O chão já não parecia mais solo, mas sim um mosaico de sangue, poeira e sombras que se moviam rápido demais para serem distinguidas. Rebecca ainda combatia o Alfa negro, a luz roxa escorrendo de seu corpo como uma aura viva, quando um cheiro cortou o ar.

Sangue.

Mas não qualquer sangue.

O sangue dele.

Foi quase imperceptível no início, apenas uma nota diferente no caos do campo de batalha, mas para ela, aquilo era como um grito. O corpo de Rebecca hesitou, por um segundo que pareceu partir o mundo. O inimigo aproveitou a brecha e avançou, cravando as garras no flanco dela. Ela reagiu no impulso, lançando o Alfa negro para longe com uma explosão de luz que fez o ar tremer.

Mas ela já não estava olhando para ele.

Seu olhar estava fixo em Danilo.

O corpo dele estava no chão, parcialmente na forma lupina, parcialmente humana, como se a transformação tivesse sido interrompida à força. A pelagem castanha escura estava