O campo de batalha era um inferno aberto.
O ar estava saturado de sangue, ferro e fumaça, cada rugido fazia o chão vibrar, e o som das garras rasgando carne se misturava aos gritos de guerra e uivos desesperados.
No meio de tudo, Atlas estava de pé, coberto de sangue, observando o caos com um sorriso satisfeito. A pedra no colar pendurada em seu peito pulsava num brilho verde grotesco, como se o poder ali dentro tivesse vida própria.
A poucos metros, River, agora completamente tomado pelo controle de algo que ninguém entendia, estava ajoelhado, a respiração pesada, o olhar vazio e selvagem.
Caleb atravessou o campo, tropeçando entre os corpos, gritando o nome do alfa.
— River! River, me escuta!
Mas não havia ninguém ali para ouvir. O lobo supremo respirava como uma fera, o peito expandindo e contraindo em ritmo descontrolado, os músculos tensionados, quando ele ergueu os olhos, encarando o garoto com um olhar animalesco, seus olhos sempre vermelhos estavam rajados de verde como se um