Sophia Turner é uma mulher poderosa a sua maneira, enfermeira chefe do hospital mais renomado dos Estados Unidos, com um conhecimento de medicina que deixam muitos médicos com inveja. Ela é dona de si mesma, sabe o que quer, não se importa com o que pensam dela e muitos dizem que ela é estranha ou a mulher perfeita, ela tem seu próprio dinheiro, gosta de fazer sexo, é apaixonada por RPG e não leva desaforo para casa. Quem a conhece diz que ela não existe, como consegue fazer tudo isso sendo solteira? Mas Sophia passou por muitas coisas para ser quem ela é agora, seu passado muitos poucos conhecem, mas aqueles que conhecem a admiram. Ter uma vida balanceada é o mais importante, sua saúde vem antes de qualquer coisa, afinal aprendeu isso depois de anos de tratamento (que ainda continua). Sua vida muda de cabeça para baixo quando um certo dia a família Houroux sofre um ataque e seus lideres vão parar no hospital... Perseu está gravemente ferido e tem um tipo de sangue especifico, o mesmo que Sophia e ela ajuda a salvá-lo. Como se não bastasse Sophia sente uma atração inexplicável pelo segundo em comando, Aquiles Lykaios. A mulher não quer se envolver novamente com pessoas como a familia Houroux, pessoas com muito dinheiro que tinham influencia em muitos lugares e que se quisessem poderiam comprar qualquer coisa. Mas Sophia não está a venda, mas ainda assim... Ela tem que superar alguns traumas do passado e aceita a proposta de acompanhar o progresso de Perseu e vai com a familia Houroux. As coisas não são como aparentam... Quais segredos serão revelados? Um novo mundo se abre para Sophia, um mundo que ela imaginou ser apenas em seus livros de RPG e fantasia.
Leer másEu atualmente me chamo Sophia Turner, você deve se perguntar porque atualmente, bom, eu já tive muitos nomes e tudo isso apenas para sobreviver ao meu passado e não deixar que ele me alcance, eu prefiro morrer a voltar ao que era.
Hoje eu sou uma enfermeira no hospital Gillian´s Memorial, tenho poucos amigos,mas estes me são muito queridos e são os únicos que conhecem minha história.
Eu sou uma bela mulher, hoje eu vejo isso, meus cabelos curtos estão pintados de um tom vermelho intenso, uma cor que realça meus olhos de tom esverdeado, com linhas azuladas, muitos dizem que parecem olhos de gatos. Meu nariz é fino, assim como as linhas gerais do meu rosto, sim eu já fiz cirurgia plástica e não me importo em dizer isso. Este novo rosto é quem eu sou, quem eu nasci para ser: Uma mulher adulta, independente, com gostos e desgostos, com opiniões fortes e que não leva desaforo para casa.
Eu tenho 1,72m de altura e não uso muito salto alto, afinal de contas, passar turnos de 12h a 48h em pé não é para qualquer um e muito menos deve ser feito com salto, mas o bom é que eu consigo ficar um tempo maior de salto alto sem reclamar.
No hospital eu uso apenas o necessário, o uniforme azul claro, com cabelos presos na rede, unhas sempre curtas, sem esmalte, mas cutícula sempre bem feita e sem maquiagem e sem perfumes. Afinal unha pode furar as luvas, maquiagem pode cair em cima de um ferimento e infeccionar e algum paciente pode ser alérgico a perfumes.
Meus hobbies? São tão variados quanto a quantidade de pacientes que entram pela porta da emergência. Já joguei RPG, na verdade ainda jogo quando tenho tempo, adoro rock e música clássica, assisto videos engraçados no TikTok para depois ler as notícias do dia, continuo estudando, acabei de me escrever um artigo sobre tratamentos especiais em caso de queimadura. Sim, eu sei que sou enfermeira, mas eu gosto de me destacar e já me perguntaram porque eu não sou médica, simplesmente respondo: E quando eu vou ter tempo para estudar para ser médica? Além do mais, eu amo ser enfermeira e amo traumas!
Eu não sou perfeita, tenho meus defeitos, mas não escondo eles. Sou diagnosticada com bipolaridade com depressão e mais atualmente hipomania, o que significa que faço acompanhamento psicológico duas vezes por semana e uma vez por mês com o psiquiatra e não, eu não tenho vergonha disso, eu sei as causas dos meus problemas, mas eu não posso mudá-las, apenas estou tentando aceitá-las e seguir com minha vida.
Essa, essa sou eu, pelo menos uma parte bem resumida de quem eu sou, acho que está faltando tanta coisa.
“Hey! Soph!”
“Sophhh!!”
“SOPHIA TURNER!”
Virei a cabeça para o lado e vi minha amiga, Luciana O´Conner, ela tem cabelos loiros, olhos castanhos e um corpo que dá inveja a muita gente.
“Você estava na lua de novo!”
Sorri e revirei os olhos.
“Você sabe, amo divagar!”Olhei então ao redor e vi que a luz de trauma chegando e me ergui em um pulo.
“Ótimo! Agora voltou para a Terra!” O riso de Luciana ecoou e algumas cabeças viraram para a gente.
“Vamos, vamos! Em 10 minutos chegam as ambulâncias e os bombeiros e policiais!”
Gritei para o grupo de enfermeiras e enfermeiros que estavam por ali, já estava com o tablet com o aplicativo de informações na mão.
Trabalhar do Gillian´s era ter acesso a melhor tecnologia para se trabalhar, éramos o hospital número um de traumas do Estados Unidos. O relatório indicava que três pessoas estavam chegando com varios cortes e perfurações de balas, já haviam perdido muito sangue, enviei o pedido para o banco de sangue, solicitando O+ e O-, enquanto olhava para as salas de cirurgias e já pedia para reservarem três. Bom, essa não é a função exata de uma enfermeira, mas eu era a enfermeira chefe desse setor. Mandei mensagem para o chefe de traumas que estava de plantão hoje, Doutor Victor Benedict, um dos melhores do país.
Logo estava na sala de espera, enquanto a equipe médica esperava do lado de fora, havia outros menos feridos e que também estavam para chegar, separei a equipe conforme seus pontos fracos e fortes, as camas já estavam arrumadas, só faltava esperar chegarem.
“Vamos lá gente, parece que temos uma tentativa de assassinato que não deu certo e muitos dos que vão chegar são o que chamamos de danos colaterais, todos os que não são casos de cirurgias serão cuidados por nós e pelos medicos residentes” Apontei para os medicos que ficariam ali com a gente. “Somos o hospital número um e nossa taxa de perda é baixíssima e não quero que essa taxa aumente justamente no meu turno! Então bora trabalhar e se óbvio, depois do turno, se não houver incidentes, o bar do John estará com duas rodadas pagas para todos deste turno! Então não me decepcione!"
Escutei o grito de alegria da maioria dos que estavam ali, claro que havia alguns que não gostavam de beber, então completei.
“Para quem não gosta de beber, no próximo turno eu trago meu famoso bolo de brigadeiro!”
Sorri vendo eles ficarem felizes também e mal terminei meu discurso a porta de emergência se abriu e as pessoas começaram a chegar.
O tempo passou rápido enquanto todos os feridos eram atendidos, não se passava mais de cinco minutos até alguém me chamar e me pedir alguma autorização, ou me perguntar alguma coisa e assim eu vi meu turno de 24h quase terminar.
“Sophia!”
Escutei meu nome ser chamado enquanto estava andando para bater meu ponto e ir me trocar. Voltei-me para ver a Doutora Miriam Davis se aproximar, ela era a médica chefe do hospital.
“Eu sei que foi um turno longo, mas vou te pedir para ficar por pelo menos mais algumas horas. A família Heroux pediu especificamente por você para cuidar do andar em que eles estão.”
Respirei fundo e fechei os olhos, me encostando na parede.
“Esse turno foi cheio, eu quase não parei para descansar.” Falei sinceramente, eu precisava de pelo menos algumas horas de sono. “Já estou acordada a 24h, eu preciso de pelo menos umas 3 horas de sono. Você sabe…”
“Eu sei, foi isso que eu respondi para eles. Você pode dormir em um dos quartos, vou pedir para te chamarem em quatro horas, se não houver nenhuma emergência."
Senti a mão de Miriam em meu ombro e voltei a abrir os olhos e sorri de canto.
“Certo, só vou passar lá para verificar como está tudo e então vou dormir.”
Desencostei da parede e comecei a caminhar para o andar 42, passando por uma das recepções e peguei um dos tablets, coloquei minha senha no sistema e fui olhar a rotação das pessoas no andar indicado.
Sorri de canto ironicamente, eles haviam agendado o andar inteiro só para a familia e amigos deles, ao entrar no andar vi que realmente o sobrenome fazia jus aqueles que estavam ali.
Havia varios homens e mulheres pelos corredores, parados ao lados das portas de entrada, usando ternos pretos ou então uniformes militares negros.
“Exercito de Lobos.”
Sussurrei e revirei os olhos e comecei a caminhar até a recepção do andar, percebi que alguns olhares se voltaram para mim, provavelmente tinham escutado meu sussurro. Pessoas treinadas assim são acostumadas a perceber as coisas ao redor, então não me espantei com isso.
“Hey, Julie, preciso que você faça essas modificações.”
Passei para a mulher que estava na recepção, era uma das minhas amigas mais próximas.
“Claro!”
A voz dela era um pouco mais fina e alguns diriam até irritantes, mas eu já havia me acostumado com ela.
“Soph! Graças a Deus!”
Escutei uma voz masculina falar um pouco mais alto e virei a cabeça na direção dela. Joshua Gregory estava ali, provavelmente o médico responsável agora. Ele tem cabelos negros curtos, repicados, está usando o jaleco cinza claro por cima do terno, seu corpo não é tão musculoso quanto os dos guardas que estavam ali, mas era bem torneado, como um modelo. Eu sei que ele passa algumas horas por dia na academia.
“Joshua, se eu soubesse que era você aqui, tinha negado o pedido!”
Respondi em tom de brincadeira e então o abracei e dei um beijo na bochecha dele.
“Ou teria vindo mais rápido!”
Revirei os olhos e sorri de canto.
“No mínimo teria vindo só por causa do 42.” Ele continuou e eu bocejei.
"Lógico, afinal é a resposta para o significado da vida, do universo e tudo o mais.”
Respondi e comecei a andar em direção ao elevador de novo.
“Já pedi algumas modificações no pessoal do andar e coloquei algumas sugestões de tratamento.” Entreguei o tablet para ele.
“Bom sono!”
Escutei algumas pessoas me falarem e acenei para elas.
Sophia POVAquiles interrompeu o beijo quando nós dois já estávamos sem ar, mas ele desceu a boca pelo canto de meu rosto, distribuindo beijos até chegar em meu pescoço e ali senti um arrepio ainda maior cada vez que ele arranhava o dente contra a pele sensível.Em sintonia Perseu deu um mordida leve em meu mamilo esquerdo, que me fez gemer ainda mais alto, enquanto todo meu corpo esquentava, levei minha mão até a cabeça de Perseu e a pressionei contra meu seio, ao mesmo tempo em que a outra ia para trás, entre eu e Aquiles e comecei a acariciar o pau dele, sentindo-o duro.Em resposta Aquiles apertou mais o dente contra a pele do pescoço e revirei os olhos, sentindo um prazer indescritível.“Imagina quando eu puder te marcar.” Aquiles sussurrou e mordeu a ponta de minha orelha.“Vai ser maravilhoso.” Respondi automaticamente, pois tenho certeza que é a verdade.Perseu afastou a boca e Aquiles segurou meu rosto.“Abre bem os olhos.” Aquiles sussurrou e então olhei para Perseu.Meu Alp
Sophia – POVMas a partir deste beijo casto, uma nova emoção começou a se fazer presente, conforme sinto as mãos de Perseu em minhas costas e minha pele se arrepia com o simples contato de seus dedos firmes e quentes, traçando caminhos invisíveis sobre minha pele. É como se eletricidade pulsasse entre nós. Abri levemente os lábios, entregando-me ao momento, e meu Alpha logo tomou conta de minha boca, como se estivesse apenas esperando este convite silencioso.Nossas línguas começaram a se entrelaçar com velocidade, com força, com uma fome que não podia mais ser contida, enquanto ele me fazia sugar o ar dele para poder respirar melhor.. Mas há um fogo diferente, algo que vai além da simples luxúria, algo que começa a me consumir por dentro, pois eu quero muito mais do que simplesmente este beijo que queima como brasas em minha boca..Tirei minhas mãos de sua nuca e deslizei até sua blusa, sentindo os músculos por baixo do tecido, querendo desesperadamente tirá-la, pois só consigo pensa
Sophia POVAbri os lábios e senti o ar entrando em meus pulmões e foi como respirar pela primeira vez. Minha pele formigava, cada nervo parecendo acordar de um sono profundo, como se tivesse sido aprisionado por eras. Meu peito subia e descia devagar, pesado, mas cheio de um calor que eu não reconhecia, não era como o calor de febre ou de esforço… Era diferente, exotico e complexo…Abri os olhos e pisquei algumas vezes, pois a luz machucava, as cores e formas começaram a se formar a minha frente, ao mesmo tempo em que ergui minhas mãos para tampar um pouco da luz e senti os músculos se esticando, a sensação é estranha, não é dor, não é formigamento, não é nada com o que já senti. Todo meu corpo está deitado contra o piso de marmore.Mas consigo entender que tudo é novo, pois este corpo tinha acabado de nascer e eu teria que me acostumar, vejo minha mão a minha frente a primeira coisa que percebo é que o tom de minha pele não mudou, ainda sou branca, meu dedos estão um pouco mais along
Sophia POVAssim que abro os olhos me deparo com um espaço gigantesco, que eu sequer consigo compreender o tamanho completo, fico imaginando que seria a mesma coisa que eu um astronauta vendo a Terra ao longe.Percebo que conforme minha mente se adapta a esta nova dimensão as coisas começam a a fazer sentido, pois paredes de barro se fazem presente, ao mesmo tempo em que varias portas e escadas aparecem.Muitas das portas já estão quebradas, com alguns pedaços ainda pendurados, mas muitos pedaços caídos ao chão onde deveria ter essa porta, não apenas isso, como percebo que tem pedaços de correntes quebradas.Andei até uma das que estava mais perto de mim e olhei para o espaço da porta e notei que dentro tem uma fumaça esverdeada que tomava todo o cômodo. Estremeci, pois entendi o que isso significa, cada porta era uma criatura que eu deveria ter, mas que agora está tomado pela Mãe dos Monstros.Senti meu coração se apertar, pois comecei a olhar ao redor e havia tantas portas quebradas
Sophia POV“A Senhora é uma Quimera.” Nina falou mais uma vez, em um tom mais delicado, como um professor gentil ensinando a uma criança sobre como funcionam as coisas. “Mudar sua aparência não é algo simples.”As palavras de Nina fizeram o ambiente no quarto mudar novamente. Todos ficaram em silêncio, absorvendo o peso daquela afirmação. Aquiles se aproximou de mim, como se pudesse me proteger das verdades que estavam prestes a vir. Khalid apenas observava, com o semblante sério.“Certo, entendi.” Falei e senti Aquiles me abraçando pelas costas, passando as mãos pela minha cintura, uma forma de conforto silenciosa. “Continue.”“Uma Quimera é composta por vários seres, vários animais, mitológicos ou não.” Nina falou.E então ela me olhou de cima a baixo, analisando cada aspecto de minha pessoa, tanto fisicamente quanto minha alma e percebo um toque melancólico em seus olhos.“E a Senhora perdeu várias desde que nos encontramos pela primeira vez.” Nina explicou.Posso sentir uma pontad
Sophia POVNina se virou com a mesma graciosidade que sempre a envolvia, seus movimentos suaves como uma dança silenciosa. Seus olhos pousaram em Alexandre, e, para surpresa dele, sua expressão permaneceu serena, inalterável, como se as palavras que ele acabara de dizer não fossem mais que parte de uma conversa trivial.Alex não estava preparado para tamanha tranquilidade. A falta de reação o desarmou por completo, e pude ver a insegurança tomar conta de seus traços. Até mesmo seu lobo, que estava animado e até mesmo agressivo, recuou dentro dele, como se encolhesse diante da calma de Nina. Toda a agressividade que antes emanava dele se dissolveu no ar.“Interessante.” Khalid falou e deu uma risada baixa.Nina olhou para ele e por um breve instante vi um sorriso sutil em seus lábios, mas então ela se voltou para Alexandre novamente.“Eu me chamo Alexandre.” Alex se apresentou, quase gaguejando.“Lembro de sua presença em nosso laboratório.” Nina respondeu, sua voz mantinha o tom neutr
Último capítulo