Esmeralda é uma jovem de família tradicional conservadora. Sua beleza é excepcional, com belos e longos cabelos avermelhados e olhos verdes. Seu sorriso enfeitiça o coração de muitos homens na cidade. Um poderoso agricultor assina um acordo com os seus pais, para tomá-la como esposa num casamento arranjado. Esmeralda tem o coração rebelde e livre. Ela sonha em se tornar uma cantora famosa, mas vê o seu sonho se extinguir quando é forçada a se tornar esposa do agricultor. Meses depois, maltratada pelo marido, que odeia o seu jeito rebelde e sua sogra que a humilha e agride, Esmeralda escapa, carregando apenas uma mochila com os seus pertences mais queridos. Mal sabia ela que seria sequestrada por seres de outro mundo... ELE: Ares nasceu em uma noite de tempestade, sem lua, saído do corpo morto de sua mãe. Pela superstição, acreditava-se que filhotes saídos à força do ventre de mãe eram amaldiçoados pela deusa Hecate. Quando a vidente do clã leu o seu futuro, previu que ele não tinha uma loba alma gêmea, mesmo sendo um Alfa. A visão da bruxa serviu apenas para aumentar o desprezo do Alfa hermes por seu filhote, que o culpava pela morte da Luna. Alfa Hermes castigava o filhote sempre que tinha chance e se negava a permitir que um amaldiçoado herdasse o clã. Numa noite aterrorizante, Ares desperta a sua terceira forma, e toma o trono do clã. Um Alfa temido e solitário, um monstro amaldiçoado. Até que ele a vê… Seu coração frio e vazio, reconheceu a luz para a sua escuridão nos olhos verdes que o fitaram. Ele compreendeu que a profecia que o fez acreditar que seria solitário por toda a vida foi mal interpretada. Ela não era uma loba, mas era a sua alma gêmea. Uma Luna humana.
Leer másO alarme de invasão ecoou pelo clã no meio da madrugada. O Alfa deixou a Luna grávida assustada na tenda e correu ao encontro dos seus guerreiros. Lobos perdidos mais uma vez entraram no seu território para saquear os bens do seu povo.
Alfa Hermes era um líder honrado, corajoso e muito dedicado ao clã e a sua amada companheira, Luna Edite. Ela estava grávida de seu primeiro filhote e ele ordenou que ela permanecesse na tenda e não pusesse a sua vida e a do filhote em risco, pois ele cuidaria de tudo.
Infelizmente, os lobos perdidos invadiram o território no meio de uma tempestade, muito vento, chuva e neve prejudicavam o faro dos seus rastreadores, dificultando a busca pelos malfeitores.
Mesmo com as dificuldades climáticas, os lobos bem treinados do Alfa Hermes capturaram os invasores sem muita demora.
Pelo menos, era o que pensavam, ignorando que o líder do bando de lobos perdidos tinha um cúmplice infiltrado no clã. A batalha acontecia de um lado do território, enquanto ele próprio se encarregou de se esgueirar até a tenda do Alfa, onde a Luna prenha esperava por seu companheiro.
Os gamas de Luna Edite caíram vítimas de veneno diante da tenda, e o traidor sorriu satisfeito antes de deixar o caminho livre para o líder dos invasores.
Luna Edite estava desperta, preocupada com as consequências da batalha e levou a mão ao peito com a dor da perda dos seus gamas. A tempestade soava como uma lamúria fúnebre, quando ela afastou o tecido da entrada da sua tenda e de deparou com vários de seus gamas mortos.
Estava sozinha, e a apenas alguns passos de distância, um macho de aspecto ameaçador a fitava com um sorriso cruel e lascivo na sua direção. Edite era uma guerreira, mas se transformar em sua natureza era um risco para o filhote no seu ventre.
Ela conhecia aquele macho, um ex-membro do clã, obcecado por ela, que foi exilado e tornou-se um lobo perdido.
Um dos gamas que lutava ao lado do Alfa sentiu o perigo que a sua Luna sofria e os seus olhos se tornaram prateados como a lua cheia. Quando Alfa Hermes viu os olhos do gama, compreendeu o que estava acontecendo e correu na direção da sua tenda, a sua natureza correu o mais rápido que podia em meio a tempestade de neve. Ele alcançou a tenda a tempo de ver o invasor em cima da sua Luna, que tentava se defender dele. O lobo estava nu em cima dela, o membro duro, no afã de possuir o seu corpo.
Para impedir o invasor de violentá-la, a Luna renunciou ao seu filhote e transformou-se na sua loba. Usando toda a sua força para atacar o pervertido. Ela arranhou e mordeu o malfeitor com tudo o que podia, mas ele era maior e mais forte do que ela naquele estado.
Ele virou o seu corpo de bruços, pressionou o ventre dela no chão e preparou-se para montar nela. Luna Edite implorou aos deuses por socorro, nem ela, nem o filhote sobreviveriam se o lobo perdido conseguisse o seu intento.
O peso do invasor deixou o seu corpo e ele caiu para o lado, com o Alfa sedento de vingança sobre ele.
Luna Edite encolheu-se num canto, exausta e apavorada, ao ver o seu macho lutando com o pervertido. Ela estava aliviada por seu Alfa ter chegado a tempo e o seu corpo não tinha sido desonrado. No entanto, se transformar em loba durante a gestação foi interpretado por seu corpo como rejeição ao filhote no seu ventre, e as dores do parto se iniciaram.
O Alfa levantou satisfeito por eliminar um antigo inimigo e atirou o cadáver para longe, antes de correr para a sua amada. A sua brava Luna teve que rejeitar o filhote e transformar-se em loba para sobreviver o suficiente até que ele pudesse vir salvá-la. Ele tinha orgulho da sua fêmea, a decisão foi acertada, eles poderiam ter outros filhotes no futuro…
Ele ordenou que buscassem a parteira, que veio imediatamente cuidar da Luna, que uivava de dor e medo. A idosa tocou a barriga da Loba com o olhar tristonho, mas logo os seus olhos se arregalaram e ela sorriu, surpresa.
— Alfa, o filhote ainda esta vivo!
Lágrimas escorreram dos olhos da natureza de Luna Edite, aliviada e orgulhosa do seu bravo filhote que sobreviveu a transformação no estado avançado da gestação. Ela sabia que ele seria forte e valente por suportar tudo pelo que estavam passando.
No entanto, o seu alívio durou pouco. Ainda era cedo, cedo demais, apenas sete ciclos lunares, e ela estava na forma de loba, impossível reverter a transformação durante o parto.
Alfa Hermes tentou pegar a sua Luna nos braços e levar de volta para a tenda, pois a tempestade de neve estava cada vez mais forte, mas ela gemeu de dor e tentou morder a sua mão para que não a tocasse.
— O parto começou, meu Alfa, não é seguro que a leve daqui. — Disse a parteira, enquanto abria uma grande bolsa e retirava diversos utensílios de dentro dela.
O Alfa deu algumas ordens, para que improvisaram uma cobertura para a sua Luna. Lobos correram de um lado para o outro no meio do vento e da neve, organizando uma parede de lonas e peles para proteger a Luna do clã da intempérie.
— Vai ficar tudo bem, minha fêmea! Estou muito orgulhoso da sua bravura!
Luna Edite lambeu a mão do companheiro, fechou os olhos e uivou de dor. O Alfa, nu no meio da neve, não sentia frio, apenas medo pela vida da sua família e a sensação de incompetência, por não poder fazer nada para ajudá-la.
A parteira pediu para que ele se afastasse, mas ele hesitou. Foi necessário que o seu Beta e o general gama o afastassem a força, com a ajuda de vários generais para conter o Alfa descontrolado.
A tempestade acalmou, apenas flocos finos de neve caiam do céu sem lua. Apesar da baixa temperatura, a parteira estava suando, o peito arfava e os seus olhares furtivos buscavam o Alfa acorrentado a pedra do altar. O seu lobo estava descontrolado, aflito com o sofrimento da Luna e o cheiro do seu sangue no ar.
— Não faça mais força, minha Luna, o filhote está atravessado, não há passagem para ele sair!
A loba Luna olhou para a parteira, o seu olhar inquisidor e desesperado fez a parteira soluçar.
— Minha senhora, já perdeu muito sangue, precisa desistir do filhote. O seu corpo o rejeitou para poder se transformar, precisa rejeitar o vínculo de vez para sobreviver.
A loba rosnou para a parteira e atacou o seu braço, mordendo furiosa pela sugestão velada. Ela era uma Luna, uma mãe, jamais quebraria o vínculo com o filhote intencionalmente.
— Se não o fizer, não resistirá. O filhote não vai atravessar o seu canal, morrerão os dois!
A Luna rosnou alto, os olhos de todos os gamas sobreviventes ficaram prateados. Eles formaram um círculo em torno da Luna, impedindo que o Alfa ou qualquer outro membro do clã que estivesse presente pudesse testemunhar o parto.
— Minha Luna, não faça isso com essa velha parteira! Terei que cortar o seu ventre para retirar o filhote, o Alfa não me deixará viver depois disso!
A decisão da Luna estava tomada. O Alfa, embora não pudesse ver, sentiu a hostilidade dos gamas ao acatar, sem escolha, a última ordem da Luna. Edite era valente, aguentou a dor da lâmina cortando a sua carne em silêncio, para que o Alfa não pudesse entender o que estava sendo feito.
O coração do Alfa queimou, a sua Luna estava morrendo, ele se debatia, tentando arrebentar as correntes, gritando furioso:
— Fêmea, rejeite o filhote, não precisamos dele! Podemos fazer outro filhote melhor e mais forte, mas não poderei viver sem você!
Com o olhar triste, trémula de pavor, a parteira levantou com as mãos tintas de sangue segurando um filhote prematuro, robusto e saudável, apesar dá pouco tempo de gestação.
O Alfa estacou, petrificado, o vínculo com a sua alma gêmea desapareceu. A dor no seu peito era excruciante. Os gamas caíram de joelhos no chão, derrotados por falharem na sua missão de manter a Luna viva. Mas a ordem da loba tinha sido forte demais, impossível desobedecê-la.
Com isso, Alfa Hermes pôde ver a sua fêmea sem vida. Os primeiros raios de sol tocaram a tintura vermelha que manchava a neve. Com um uivo furioso, ele conseguiu arrebentar as correntes e saltar sobre os gamas que falharam em protegê-la. O sangue deles se misturou ao da luna, sem que eles tivessem coragem ou tempo de enfrentar o Alfa enlutado. Um a um, todos os gamas de Luna Edite se juntaram a ela no mundo dos mortos.
Nenhum dos lobos do Alfa se atreveu a tentar impedir a carnificina.
O lobo Alfa, com seus olhos vermelhos, perdidos, caminhou lentamente na direção da parteira. Ela segurou o filhote contra o peito, rezando para que a grande Deusa a socorresse e poupasse o filhote, ou a Luna teria morrido em vão.
O Lobo rosnou, os dentes a mostra, mas ao se preparar para atacar o filhote recém-nascido, sentiu o aroma da essência da Luna. Ele sacudiu a cabeça, atordoado, e aos poucos, os seus olhos perderam a vermelhidão da loucura. Ele voltou a forma humana e encarou o filhote por alguns segundos.
O Alfa recém-nascido reconheceu a essência do pai e parou de chorar, estendendo as mãozinhas pequenas na sua direção. O Alfa fitou o seu herdeiro, que o encarava de volta, como se soubesse que havia algo errado com o próprio pai. Não havia amor nos seus olhos, apenas desprezo e mágoa.
— “Meu Alfa, o seu filho é um macho, o mais forte que já vi nascer neste mundo!”
— Tira essa coisa amaldiçoada de perto de mim, fêmea, ou terá outro corpo para embalsamar!
Horrorizada com as palavras do Alfa, a parteira apertou o filhote contra o peito, se apiedando dele.
— Mas, Al-Alfa... ele precisa de um nome...
O Alfa parou, olhou para o céu, e respondeu com um grunhido, sem nem mesmo olhar para trás:
— Que o chamem de Ares, O Maldito! Aquele que nasceu assassino da própria mãe!
Olá, amorecos!Definitivamente, adotei o sábado como minha folga. Pretendo futuramente ter capítulos o suficiente para postar mesmo nas folgas e feriados. Adiantarei os livros antes de começar a publicar, como foi a sugestão de uma leitora em outro livro.Aqui está o primeiro de hoje, daqui a pouco postarei outro, como sempre faço quando passo um dia sem postar! Vou só fazer algo para almoçar e escrever mais.Espero que gostem...BJKS!* Ah, quem ainda não segue os meus livros, por favorzinho, sigam, ajudem essa autora que tanto gosta de vocês! Tem meu Insta também. Se tiverem alguma pergunta que gostariam de fazer, para mim ou para um personagem, fiquem a vontade nos comentários.******ELEEu não saberia explicar o que e
Olá, meus amorecos!Agora, creio que faltam três capítulos, e um hotzinho porque já faz um tempão que não vem uma diversãozinha rsrsÉ isso, gostaram do bônus de Natal? Ainda não sei o que escreverei o bônus de páscoa...Sigam os meus livros, meu insta, façam perguntas aqui e lá, não sejam tímidos, amo interagir co todos!BJKS!*******ELAOrium adentrou a cozinha acompanhado de seus dois Betas, ambos de olhos arregalados. Eu sabia que tinham ouvido a conversa, Ver a cara de surpresa de Elvira foi sensacional, embora eu já soubesse que ele estava por perto, razão pela qual tentei provocá-la a confessar a verdade, sem precisar envolver o jovem sacerdote nisso.É o meu macho, claro que senti a presença dele...Sem dar tempo para ela invocar seus apoiadores do Conselho.Sem os sacerdotes por perto para me impedir de raciocinar direito mediante o preconceito religioso que carregam junto aos dogmasSem permitir que a emoção supere a razão ao lidar com essa hiena.Orium estava com dificulda
Olá,amigas/os/es!Olha que tempinho gostoso esse, gente! Que delícia!Agora, sim, escrevo com gosto, com conforto, sem pingar e resmungar com o calor!E aí? O que estão achando até agora?Quando terminar esse aqui vou passar uns dias de folga preparando alguns capítulos do próximo livro, assim, quando eu estiver indisposta para escrever, terei alguns capítulos adiantados para postar e vocês terem a dose diária, heheheBJKS!******ELAEu levantei devagar, as minhas mãos apoiadas sobre a mesa, na frente da taça de vinho. Encarei-a até que abaixasse a cabeça, reação comum de um lobo mais fraco diante de um alfa. Ela tentou manter contato visual, seu corpo chegou a estremecer, mas a sua natureza não resistiu.Ela não abaixou a cabeça simplesmente se submetendo a Luna do clã, ela abaixou a cabeça para mim como pessoa, a alfa fêmea.- Eu sou a Luna deste clã, não devo nada a você! - Disse em tom de voz mais baixo do que o normal. - Quero que arrume as suas coisas e saia da mansão.- Está m
Olá, meus amores!Trabalhei muito hoje e com livros também. Estou traduzindo os meus livros para o inglês, pois tenho a intenção de publicá-los em outras plataformas e na Amazon, para quem quiser ele físico.São 1: 55 estou postando o capítulo bem atrasado, mas não deixei de escrever, mesmo cansadíssima. Não podia dormir sem deixar vocês verem para onde está indo esse final.Como respondi no comentário de umas das minhas mais lindas leitoras, que sempre me ajudam na construção dessa série, modificarei a fala de Odessa no capítulo bônus. Ela não terá nada para perdoar de Orium. Mudança de planos e acho que vai ficar bem melhor da maneira que pensei hoje, após ler os comentários de vocês.Como eu sempre digo, me ajudam muito! S
ELA— Espera um momento, é informação demais para a minha cabeça. — Massageei as têmporas com os olhos fechados, tentando suavizar a enxaqueca.— Beba um pouco d'água, Luna! — Anwar me ofereceu uma caneca de água fresca, que aceitei e bebi tudo de uma vez.— Vamos por partes, está me dizendo que aquela bexiguenta, pássaro Cuco, como bem apelidou Lorde Anwar, é a sua companheira? — Perguntei encarando o curandeiro barbudo de olhos gentis.— Infelizmente, sim.— Mas… Como pode algo assim, eu não entendo. O Vínculo com Orium é irresistível…— Ainda assim, estava com tanto rancor dele que intencionava matá-lo. — Ele afirmou sorrindo, como se não estivesse dizendo algo
Essa aqui, eu achei que a leitora que vive na minha cabeça ia adivinhar, deixei algumas dicas ao longo dos três livros, bem espaçadas, é claro, porque não facilitarei a vida de vocês, rsrsrs. Porém, como ninguém adivinhou, somente agora chega a revelação. Acho que faltam só mais uns três capítulos, talvez quatro, não sei.Espero que gostem, estou fazendo o possível para ligar as três histórias e preparar o caminho para a próxima. Escrevi essa série meio de trás para a frente, foi esquisito. Agradeço aos olhos atentos que me ajudaram apontando incongruências. Se acharem mais, não sejam tímidos, apontem que eu gosto, viu? Fico até grata!BJKS!*****ELA— Alfa Derik será salvo por um milagre. Pombinhas
Último capítulo