O sol nasceu e iluminou toda a alcateia, de fora dos muros, dois soldados que faziam a patrulha da noite vieram correndo, sujos e com alguns ferimentos.
— Beta Solomon! — um deles chamou, ofegante, ao alcançar o pátio interno. — Achamos alguns rastros do monstro, encontramos alguns renegados também.
Solomon ergueu os olhos do mapa estendido numa mesa improvisada no meio do jardim, tudo agora girava em torno de fortificar as defesas da Lua Sangrenta, River estava a poucos passos, conversando baixo com duas lobas da guarda; quando ouviu a palavra “rastros”, parou e se virou.
— Onde? — a voz de Solomon saiu seca e firme.
— Faixa leste, perto de algumas árvores grandes.
River e Solomon trocaram um olhar, desde a noite do aniversário de Lua, a alcateia parecia viver em alerta, todo mundo dormia e vigiava ao mesmo tempo. O “monstro”, Caleb, para os poucos que sabiam, rondava o território como um fantasma.
— A gente não pode lidar com duas lutas de uma vez — rosnou Solomon, finalmente dizend