No início de sua vida, Melany sofre o inimaginável com um suposto acidente atingindo seu lar, uma perda grandiosa a assombra, com a morte de seus pais ela encontra-se desamparada e assim foi criada por seus avós. Victor Ettore, rei dos vampiros o último de sua linhagem imperial, criou a neta para ser a mais forte criatura existente, porém a criou presa, com medo de perdê-la como perdeu sua tão amada filha Anna. Se negando a sobreviver sob as exigências do avô Melany muda-se para sua própria casa, longe dos domínios de Victor, nas terras ao norte é acolhido por sua avó a Alpha Cristina. Porém sua paz e tranquilidade se veem rompidas quando antigas forças sobrenaturais voltam a ameaçar sua existência, uma considerasa já extinta espécie de criaturas da noite. Necromantes armam um poderoso plano para derrubar o reinado dos Ettore. Vendo-se novamente presa pelas amarras do destino Melany luta para a destruição de seus inimigos, ao mesmo tempo que encontra sua real natureza. Entre vampiros e lobisomens, ela descobre sua verdadeira origem. "— Irei mostrar o verdadeiro poder de uma hibrida!"
Ler maisMarta atravessa a rua com uma mão na barriga, protegendo as vidas que carrega. O suor escorre pela sua nuca, a vertigem ameaça dobrar os seus joelhos, mas ela inspira fundo. Falta pouco. Falta muito pouco.
E então, tudo acontece.
O som de pneus cantando invade o ar como um grito. Um carro desgovernado surge do nada, avançando na direção dela como um predador. O impacto é brutal. Marta é lançada para o asfalto, seu corpo se choca contra o asfalto quente, e a dor vem antes mesmo que a consciência se apague. Seu último pensamento é uma súplica silenciosa: "Por favor… meus bebês…"
— Meu Deus! — exclama uma senhora de cabelos grisalhos, que assistiu a tudo da calçada. Sem hesitar, ela faz um gesto rápido para um homem ao seu lado.
— Ajude-a! Ligue para a emergência agora!
A mulher se ajoelha ao lado de Marta, segurando a sua mão fria, seus olhos percorrendo o rosto pálido da jovem e sua barriga grande.
— Aguente firme, querida… — sussurra, apertando os lábios.
— Você não pode desistir agora.
Populares se aproximam e cada um ajuda à sua maneira.
Os socorristas chegam em poucos minutos, estabilizam Marta e trocam olhares apreensivos ao ver o seu estado.
— O hospital mais próximo é esse aqui, mas está em reforma, um dos paramédicos hesita.
— Mas talvez não tenha recursos para esse caso, é muito complicado.
— Precisamos salvar essa mãe e o bebê. Não temos escolha!
A ambulância atravessa a avenida em disparada, a sirene cortando o silêncio do final de tarde, enquanto Marta, inconsciente, é levada diretamente para a emergência do hospital mais próximo.
Os médicos correm com a sua maca pelos corredores brancos e brilhantes, enfermeiras ajustam aparelhos, e uma equipe inteira se mobiliza. Seu quadro é crítico. A pressão dela eleva, o risco de eclâmpsia é iminente.
— Precisamos levá-la para a cesárea imediatamente! — diz um dos médicos, já vestindo as luvas cirúrgicas. — Se demorarmos mais um minuto, podemos perder mãe e filho.
Lá dentro, a equipe médica age rapidamente. O bisturi rasga a pele pálida, os monitores apitam em alerta constante. De repente, um dos alarmes dispara de maneira estridente.
— Parada cardíaca! — grita o anestesista.
A sala de parto se transforma em um campo de batalha silencioso. O suor escorre pelas têmporas dos médicos enquanto Marta, imóvel e sem forças, parece deslizar para longe. O monitor cardíaco emite um som contínuo e aterrador.
— Adrenalina, agora! — ordena o médico.
As mãos firmes pressionam o peito de Marta em tentativas desesperadas de trazê-la de volta. Uma. Duas. Três compressões.
— Vamos, Marta! — um dos médicos rosna entre os dentes, sem desistir.
— Não nos faça perder você agora!
Segundos que parecem horas se arrastam até que, por fim, um bipe solitário rompe o silêncio.
— Temos pulso! — exclama a enfermeira.
O coração de Marta volta a bater.
— Conseguimos! Vamos tirar o bebê agora!
A incisão é feita, e os médicos se apressam, mas a surpresa é grande.
— São gêmeos! — ele fala emocionado.
Logo retira. o primeiro bebê. O silêncio assombra a sala.
— Ele não está chorando… — diz a médica, já com o menino nos braços.
O pequeno corpo cianótico, os lábios arroxeados, a ausência de qualquer som. O ar pesa nos ombros de todos ali.
— Reanimação! — a voz da médica ecoa pela sala.
Massagens delicadas, uma máscara de oxigênio pressionada contra o rostinho. Segundos intermináveis.
Então, um som agudo, mas potente, ecoa pelo centro cirúrgico. O choro do menino finalmente rompe o medo, trazendo um alívio imediato.
— Ele está bem! — a neonatologista sorri, a voz trêmula.
Mas não há tempo para comemorações.
— Ainda falta um! — avisa o obstetra.
A tensão aumenta quando tentam retirar a menina, mas algo está errado. O cordão umbilical está enrolado firmemente ao redor de seu pescoço. A equipe se apressa, mãos ágeis, corações acelerados.
— O cordão está muito apertado! — avisa a médica residente.
O obstetra age com precisão demonstrando anos de experiência, corta o cordão em um movimento rápido. No entanto, a pequena continua imóvel. Nenhum som. Nenhuma respiração.
— Vamos, princesa… respire — sussurra o obstetra ao entregar a pequena para a neonatologista, que logo realiza a manobra para desobstruir as vias respiratórias.
Silêncio.
Então, o choro. Um som forte, estridente, quebrando a incerteza.
A pequena menina está viva.
Os gêmeos são levados para a UTI neonatal enquanto a equipe estabiliza Marta, que resiste bravamente. O suor misturado às lágrimas escorre pelo rosto dos médicos e enfermeiras.
Um dos médicos, visivelmente emocionado, murmura:
— Conseguimos… salvamos todos eles.
A sala de cirurgia, antes caótica, agora é invadida por um momento de pura emoção. Alguns membr0s da equipe se abraçam, outros enxugam discretamente os olhos. Mas, em meio à celebração silenciosa, há um clima indefinível no ar. Uma sensação de que aquela história não termina ali. Porque, mesmo inconsciente, Marta está prestes a encarar não apenas a realidade da maternidade, mas também os fantasmas do passado que ainda a aguardam.
Do outro lado do estado de São Paulo, sem saber, Jonathan sentiu um arrepio inexplicável ao olhar para o nada, como se algo, ou alguém, tivesse acabado de tocar seu destino. Por que, de repente, seu coração bateu mais forte sem motivo aparente?
Horas depois, um silêncio estranho paira sobre a UTI neonatal. O som ritmado dos monitores cardíacos é subitamente interrompido por um grito sufocado.
— O bebê… o gêmeo… ele não está aqui! — a voz trêmula da enfermeira ecoa pelos corredores. A confusão explode, médicos e seguranças correm em todas as direções, olhares alarmados se cruzam. O recém-nascido desapareceu sem deixar vestígios. Como algo assim poderia acontecer?
No meio da floresta corro desesperada, estou fugindo, mas não sei de quem. Ainda sou uma criança que foge no meio da noite com medo da própria morte. — Não vai fugir de mim irmãzinha, nunca irá muito longe! - A voz é doce, infantil, mas gelada e estranhamente ameaçadora. Volto a correr, com mais pressa, preciso fugir, ou ela vai me matar. O pequeno corpo de uma menina de cabelos vermelhos cai sobre mim, me impedindo de fugir ela me segura, seus olhos completamente negros me apavoram, seus caninos longos sujos de sangue me tiram o ar. — Eu avisei! ••••• Acordo gritando, em completo pavor, lágrimas formadas em meus olhos descem molhando meu rosto, estou tremula. Christian me abraça forte me mantendo sentada na cama, sua voz reconfortante é uma tentativa para que me acalme. — Mais um pesadelo? — Sim! — Tenha calma, foi apenas um sonho ruim, demôni
— Silêncio, minha rosaAcalme-se e assista eles voarem para longeCom o brilho da lua sobre suas asasUm dia você se juntará as suas alegres assombraçõesEscutem como eles uivam e cantam Existe mágica dentro de você... - Canto ao acariciar minha barriga, sinto as pequenas meninas mexendo dentro de mim, sorrio. Continuo a caminhar entre as árvores indo para o belo rio depois da floresta. — Tente não se cansar! - Christian diz atrás de mim me ajudando a cada passo que dou. — Não se preocupe, estou bem! - Sorrio para ele que beija minha bochecha e descansa a mão sobre minha barriga, sinto novamente a pequena movimentação das gêmeas. — Alguém esta feliz por sentir você! - Ele sorri. — Elas amam o pai, o que posso fazer? - Sorrio e o beijo. Voltamos a andar, ao chegarmos no rio encontro minhas amigas já a me esperar, todas acompanhadas por seus noivos, ou maridos. Sento-me ao
Uma gargalhada infantil chama minha atenção, olho na direção da garotinha de cabelos vermelhos e corro para abraçá-la. — Estou com saudades irmã! Por onde esteve? - Falo ainda a abraçando. — Estive por aí, mas logo vamos nos ver Mel, é uma promessa... •••• Pulo da cama, totalmente ofegante, olho ao redor, estou novamente no castelo. — Calma Melany, respire! - Diz minha mãe, a obedeço. — Finalmente acordou, fiquei tão preocupada! - Ela me abraça. — Estou bem agora! - Me afasto. — Mas diga-me, vencemos? - A olho esperançosa. — Sim meu amor, os necromantes fora derrotados! - Ela me abraça sorrindo. — Tenho que agradecer a você minha neta, fez um ótimo trabalho! - A voz firme me deixa alerta, olho na direção que veio e vejo meu avô acordado e completamente curado. — Vovô, finalmente! - O abraço apertado. — Tive tanto medo! — Um vampiro milenar não iria morrer assim tão fácil, acr
Esta noite será seu fim, pequena hibrida..." Acordo assustada naquela madrugada, a fala fria ainda se repete em minha mente, sinto-me cada vez mais assustada. Levanto-me rapidamente, uma aura opressora arrepia minha pele, eles estão se aproximando. — Vivian, convoque as tropas, Mary, o exército lobo está sob sua guarnição, Katherine me dê a localização do inimigo, Stephanie prepare as armas, Laisa distribua os cristais e guie Vivian, eu, Alexander e Diego vamos assumir a frente! - Ordeno em tom firme, caminho para a sala de armas, prendo minha espada em minhas costas, minha mãe segura meu ombro. — Já entraram na fronteira das terras reais, estão cada vez mais perto! - Diz Katherine. — Melany, por favor, eu irei com você! - A olho confusa. — Não, de jeito nenhum, eles não podem sequer sonhar que está de volta, fique aqui com minha avó e cuide de Victor, ele ainda não despertou! - A deixo e sigo caminho para fora. — Alguns membros d
Meses depois: Alguns meses se passaram mas Victor não despertou, não deixamos a esperança morrer, sua melhora está cada dia evoluindo, meu treinamento de magia chegou ao fim, finalmente a uso como uma verdadeira bruxa, estamos no castelo das montanhas. As alcateias pertencentes ao exército de Cristina estão sob o comando de Mary, Vivian cuida do exército vampiro, junto a Alex e Diego organizo as estratégias para a batalha, o exército necromante já começou a marchar em nossa direção, cada dia que passa a guerra se aproxima a qualquer segundo. Junto a Anna preparamos com magia cristais que anulam a magia necromante, aquele que o carregar está imune ao ataque ou feitiços. Ando para as instalações nas torres do castelo onde Katherine e Stephanie mantém a vigilância junto a alguns vampiros que deixei sob sua comando. — Já veem a posição do inimigo? - Pergunto. — Ainda estão ao norte, muito distante daqui, temos alguns dia
Já estamos prontos para partir senhora! - Aceno para o guarda, olho novamente ao meu redor, minha mãe sorri para mim. — Sei que vai conseguir! Você é forte, tem se mostrado digna do posto que ocupa! - Anna sorri ao terminar suas palavras, sorrio levemente. >Saio do escritório de meu avô e desço a grande escadaria, um carro já me aguarda, entro e se inicia o caminho para as terras pertencentes a Cristina, o que estou prestes a fazer pode ser arriscado, mas devo tentar. O caminho se passa silencioso, quando paramos desço rapidamente do carro, ando na direção do grande castelo, na cidadela alguns me cumprimentam, sorrio de volta mas me apresso a entrar dentro do grande local. — Minha neta, que bom vê-la novamente! - Cristina me abraça, retribuo com amor. — Vim conversar, tem um minuto? — Para a mais nova rainha? Absolutamente! - Sorrio triste. Ela me guia pelos corredores, adentramos seu grande escritório decorado de maneira el
Último capítulo