Até que, de repente, os galhos se abriram e ela alcançou uma clareira banhada pela luz prateada da lua cheia, que refletia em seus pelos lilases, fazendo-os brilharem sobre o manto branco que cobria seu corpo. .
E ali, diante dela, estava ele.
Uma fera gigantesca, de pelos brancos manchados de sangue, olhos vermelhos incandescentes, espinhos de ossos saindo para fora da pele machucada e dentes enormes à mostra. O monstro a observava com fúria, rosnando, as garras afundadas na terra.
O coração de Lua disparou.
Por um momento, o medo a paralisou, mas então, quando a luz da lua cheia tocou o corpo dele, algo mudou. A fera começou a se contrair, como se estivesse em guerra contra si mesma, o corpo reduzia de tamanho, os pelos sumindo em algumas partes, deixando pele marcada por cicatrizes à mostra, dando ao monstro uma forma quase humana, quase de homem, como aconteceu anos atrás, da primeira vez que se viram.
Ele caiu de joelhos, ainda monstruoso, metade humano, metade fera, o rosto co t