As janelas estavam abertas, as cortinas puxadas, e o som abafado de risos e música ecoava pelos corredores.
— A guerra é um desastre humanitário, é claro… — comentou um homem, em tom afetado de falsa sensibilidade.
E então veio a resposta de Alistair, carregada de arrogância.
— Mas não há lucro maior do que quando o Império precisa de carvão, aço e navios — disse Alistair, com aquele sorriso que deixava qualquer pessoa decente desconfortável. — William deveria me agradecer. Se ele tem carreira alguma, é porque eu financio meio exército britânico.
Alguns convidados riram. O riso de Alistair cortou o salão, forte e autoritário, ecoando por cima da música. Senti meu estômago virar. Afastei-me imediatamente, como se cada palavra dele tivesse peso suficiente para esmagar minha cabeça. Só um homem tolo, e cruel além da compreensão, seria capaz de se vangloriar dela.
Olhei para q multidão e encontrei Eleanor fingindo sobriedade enquanto sorria para as damas. Há anos atrás eu ficaria e