A mansão estava silenciosa, mergulhada na penumbra quente da madrugada. Alexander segurava a mão de Sophia enquanto subiam as escadas devagar, como se cada degrau fosse parte de um ritual íntimo que marcava o fim de uma guerra e o começo de uma liberdade conquistada a sangue, suor e desejo.
Nenhuma palavra era necessária. O olhar que ele lançava sobre ela — faminto, protetor e reverente — dizia mais que qualquer discurso.
Ao entrarem no quarto, Sophia se virou para ele. Ainda havia sangue seco na manga da camisa dele, poeira nos cabelos e adrenalina nos olhos. E mesmo assim, ele nunca pareceu tão irresistivelmente real. Tão dela.
— Está tudo bem agora — ela sussurrou.
Alexander deslizou os dedos pela bochecha dela, com reverência.
— Só agora consigo respirar — respondeu, a voz rouca. — Você me salvou, Sophia. Com sua coragem. Com seu amor.
Ela sorriu, mas seus olhos brilhavam de tensão e desejo contido. Quando ele a puxou para perto, ela foi sem hesitar. Os corpos colidiram com uma ur