O sol começou a nascer tímido atrás das janelas amplas da mansão, tingindo o céu de tons dourados e rosados. Sophia acordou envolta nos braços de Alexander, sentindo o peito dele subir e descer com uma tranquilidade que contrastava com o furacão da noite anterior.
Por um instante, ela apenas observou. A barba por fazer, o cabelo bagunçado, os lábios entreabertos. Um homem que havia dominado seus dias e noites, seus medos e desejos. E agora, finalmente, a abraçava sem que nada os separasse.
Ele abriu os olhos lentamente, encontrando os dela.
— Bom dia, minha mulher — disse com um sorriso preguiçoso, rouco, delicioso.
Sophia riu, se aconchegando mais nele.
— Mulher, hein? Já está me dando título?
— Você já é minha desde o instante em que me desafiou pela primeira vez.
Ela ergueu uma sobrancelha.
— Isso foi no dia em que me sequestrou. Bem romântico da sua parte.
— Não foi um sequestro — ele murmurou, mordiscando a ponta da orelha dela. — Foi destino.
Ela estremeceu sob o toque. A tensão