Capitulo 57

Ele ficou em silêncio por dois segundos, depois respondeu:

— "Verônica…"

— "Ah, vai. Só hoje. Prometo não exagerar."

Ele suspirou.

— "Tá. Vai logo, mas volta direto. E nada de encher a cara."

Verônica riu.

— "Relaxa, mano."

Ela fez uma pausa dramática, então disse:

— "Talvez eu leve a Alina comigo."

Na hora, a voz dele veio seca, tensa:

— "O quê? Deixa ela fora disso."

— "Ai, calma, foi só uma brincadeirinha." — ela disse, rindo.

— "Não perturbe ela. Deve estar dormindo ou… descansando. Entendeu?"

Verônica me olhou de canto de olho, prendendo o riso.

— "Entendi. Boa noite, mano."

Ela desligou e riu sozinha.

— "Ele é tão mandão às vezes. Parece até dono das pessoas."

Eu tentei rir junto, mas por dentro... eu estava fervendo.

Jantar de negócios?

A essa hora da noite?

Por que ele parecia tão preocupado em que eu não fosse se ele está por ai curtindo a noite?

— "Bom, vou subir e me arrumar." — Verônica disse, levantando com leveza. — "Se minha amiga não desistiu da f
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