Ele ficou em silêncio por dois segundos, depois respondeu:
— "Verônica…"
— "Ah, vai. Só hoje. Prometo não exagerar."
Ele suspirou.
— "Tá. Vai logo, mas volta direto. E nada de encher a cara."
Verônica riu.
— "Relaxa, mano."
Ela fez uma pausa dramática, então disse:
— "Talvez eu leve a Alina comigo."
Na hora, a voz dele veio seca, tensa:
— "O quê? Deixa ela fora disso."
— "Ai, calma, foi só uma brincadeirinha." — ela disse, rindo.
— "Não perturbe ela. Deve estar dormindo ou… descansando. Entendeu?"
Verônica me olhou de canto de olho, prendendo o riso.
— "Entendi. Boa noite, mano."
Ela desligou e riu sozinha.
— "Ele é tão mandão às vezes. Parece até dono das pessoas."
Eu tentei rir junto, mas por dentro... eu estava fervendo.
Jantar de negócios?
A essa hora da noite?
Por que ele parecia tão preocupado em que eu não fosse se ele está por ai curtindo a noite?
— "Bom, vou subir e me arrumar." — Verônica disse, levantando com leveza. — "Se minha amiga não desistiu da f