Joaquim já estava em pé antes do analista terminar a frase.
— Mapeiem a área. Drones em ação. Sigilo total. Nada de sirenes, nada de carros oficiais. Quero olhos naquele lugar agora.
Verônica apareceu na porta da sala, segurando uma bandeja com um sanduíche e um copo de suco.
— Você precisa comer alguma coisa.
Ele nem olhou.
— Quando eu trouxer ela de volta, eu como. Agora, me deixe trabalhar.
Ela assentiu em silêncio. Já havia aprendido a não insistir.
No cativeiro, a noite começava a cair. Alina sentia frio. Os braços doíam. A mente, então, começou a vagar — lembranças de Isabela correndo pelo jardim, da risada de Joaquim quando ela queimou o arroz sem querer, dos beijos roubados na cozinha, das noites em que ele a abraçava como se o mundo lá fora não existisse.
Ela fechou os olhos e lutou contra as lágrimas.
Mas não choraria. Não daria isso a eles.
Na mansão, às 20h51, Joaquim recebeu uma nova notificação.
Nova mensagem recebida.
“Você está jogando bem, Joaquim. Mas não corra. Aman