— Eu já vi esse homem. Eu conheço esse rosto… onde foi… onde foi…
De repente, parou. Um estalo.
Verônica arregalou os olhos.
— Restaurante… o restaurante italiano! — disse para si mesma. — Clara… sim… foi há meses!
Ela correu de volta para dentro da mansão, atravessando o corredor como um furacão, e irrompeu na sala gritando:
— LEMBREI, JOAQUIM! EU LEMBREI!
Todos se viraram. Joaquim foi até ela.
— Verônica… o quê?
— Eu estava almoçando com a Helena, lembra? No Ravello… meses atrás. Clara estava lá. Saindo. E um homem foi buscá-la. Um motorista. Era ele, Joaquim. Era o mesmo homem da foto. Eu juro por tudo! Eu vi aquele rosto!
O olhar de Joaquim gelou. Os olhos se apertaram, sua mente começou a conectar os pontos.
— Clara… — murmurou. — Filha da mãe.
Ele se virou para o chefe da segurança:
— Rastreie todos os registros de carros ligados a Clara. Funcionários antigos, motoristas, seguranças. Quero o nome desse desgraçado. Agora!
A investigação tomava uma nova direção. A verdade começava