Capitulo 128

— Eu já vi esse homem. Eu conheço esse rosto… onde foi… onde foi…

De repente, parou. Um estalo.

Verônica arregalou os olhos.

— Restaurante… o restaurante italiano! — disse para si mesma. — Clara… sim… foi há meses!

Ela correu de volta para dentro da mansão, atravessando o corredor como um furacão, e irrompeu na sala gritando:

— LEMBREI, JOAQUIM! EU LEMBREI!

Todos se viraram. Joaquim foi até ela.

— Verônica… o quê?

— Eu estava almoçando com a Helena, lembra? No Ravello… meses atrás. Clara estava lá. Saindo. E um homem foi buscá-la. Um motorista. Era ele, Joaquim. Era o mesmo homem da foto. Eu juro por tudo! Eu vi aquele rosto!

O olhar de Joaquim gelou. Os olhos se apertaram, sua mente começou a conectar os pontos.

— Clara… — murmurou. — Filha da mãe.

Ele se virou para o chefe da segurança:

— Rastreie todos os registros de carros ligados a Clara. Funcionários antigos, motoristas, seguranças. Quero o nome desse desgraçado. Agora!

A investigação tomava uma nova direção. A verdade começava
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