Santiago sentia o coração martelar no peito. O gosto dos lábios de Rafaella ainda estava na sua boca, mas não era só desejo que o consumia — era amor, era a necessidade de sentir que ela era real, que ainda estava ali.
Quando ela o puxou mais para perto, os corpos colados, os olhos dela brilhando sob a luz suave do abajur, ele entendeu que não precisava mais fugir do que sentia. Com cuidado, começou a desfazer o tecido do baby doll, como se cada botão, cada costura, fosse sagrado. Seus dedos tremiam levemente, não de pressa, mas da reverência de quem está tocando a mulher que ama.
A roupa deslizou lentamente pelos ombros dela, revelando sua pele quente e macia. Santiago prendeu a respiração. A beleza de Rafaella não era apenas física — era o conjunto do corpo com a história que ele conhecia, com a força, as dores e os silêncios dela.
Passou as mãos devagar por suas costas nuas, desenhando os contornos com os dedos, como se memorizasse cada detalhe. Os olhos dele estavam fixos nos dela