Rafaella repousava com a cabeça no peito de Santiago, seus dedos deslizavam suavemente sobre a pele dele, traçando linhas invisíveis com carinho.
— Santiago… — sussurrou ela. — Você não sente falta dos seus amigos?
Ele respondeu com a voz rouca, ainda embriagado pelo momento.
— Não...
Ela riu baixinho, os dedos agora brincando no peito dele.
— E da Antonella?
Ele soltou um suspiro firme, e com um gesto calmo, segurou o queixo de Rafaella, fazendo com que ela o olhasse nos olhos.
— Não tenho interesse nela, Rafaella. Nenhum.
Ela o fitou com um misto de alívio e insegurança. Queria acreditar, mas as lembranças, os medos antigos ainda a rondavam.
— Eu só... às vezes tenho receio — murmurou, com a voz embargada. — Receio de ser a segunda opção, sabe? De estar aqui, mas...
Antes que terminasse, Santiago a interrompeu.
— Repete o que você disse... — pediu com a voz suave, mas intensa.
Ela hesitou por um segundo, mas olhou nos olhos dele e respondeu:
— Amor.
O sorriso de Santiago veio natura