Eu olhava em volta, quando do nada avistei uma silhueta que eu conhecia muito bem.
Era o George.
Por um instante, pensei em chamá-lo, mas a antiga paixão dele apareceu do nada, se pendurando no braço dele, toda íntima.
— George, por que você subiu? Eu pedi para você só pegar o resultado e esperar por mim lá embaixo. — Ela disse já cheia de doçura.
George afagou o cabelo dela, com aquele olhar super carinhoso, como se ela fosse de cristal.
— Você estava sozinha. Fiquei preocupado.
O jeito como ele respondeu, todo protetor, me fez sentir ainda menor ali, presa ao soro, com a agulha ainda espetada na mão. Senti os olhos arderem e tive que segurar para não desabar na frente dos dois.
— Para de exagerar. — Mariana fez beicinho e deu uma cotovelada leve nele. — Eu só vim tirar sangue, não tinha motivo para se preocupar tanto.
Nesse papo todo, eles dois se viraram e começaram a vir bem na direção do elevador onde eu estava parada.
Tentei esconder meu rosto, baixando a cabeça, daquele jeito a