Eu puxei o braço do George com força demais, porque logo o lugar onde a agulha do soro estava espetada começou a sangrar.
Ele baixou os olhos para a minha mão e franziu o cenho, daquele jeito que só ele sabia fazer, claramente incomodado.
Na hora, fiquei com receio de deixá-lo bravo e soltei o braço dele sem pensar duas vezes.
De repente, Mariana já estava de novo grudada no George, praticamente se apoiando nele como se nada pudesse abalar aquela paz dela. Ela abriu um sorriso doce para mim e disse:
— Srta. Valentina, você queria falar alguma coisa com o George, né? Pode ficar tranquila. Ele é super gente boa, não precisa ficar com medo.
Quando vi Mariana toda próxima e carinhosa desse jeito, perdi a coragem de perguntar na frente dela se George ia voltar para casa. Se eu deixasse a antiga paixão dele chateada, tinha certeza de que além de não conseguir o dinheiro, ainda seria castigada por ele de um jeito que nem queria imaginar.
Enquanto minha cabeça se enrolava toda nessas preocup