De fato, a ferocidade no olhar de George havia diminuído um pouco.
Aproveitei o momento e me deitei sobre ele, tentando beijar seus lábios mais uma vez.
Daquela vez, ele não se esquivou, mas também não correspondeu, apenas permitiu que eu o beijasse com minha técnica desajeitada, tentando forçar a abertura de seus lábios.
Ele mantinha o olhar baixo, me fitando de perto.
Aquele olhar calmo, sereno até o extremo, mas atento, fez meu rosto corar e meu coração entrar em desordem.
Abaixei o olhar, nervosa, evitando encará-lo.
Se continuássemos nos olhando, eu temia não conseguir sustentar minha própria coragem.
Beijei os lábios dele por muito tempo e percebi claramente que o corpo dele começava a reagir.
Mas ele simplesmente não se movia. Ficava ali, imóvel, me deixando "atuar" como eu quisesse.
Nos olhos calmos dele, até parecia haver uma pitada de escárnio, como se observasse, com superioridade, o quanto eu, que antes me julgava altiva, me rebaixava para agradá-lo.
Aquele homem sabia mesm