Olhei para ele com indiferença antes de me virar para caminhar em direção ao carro. No entanto, mal dei alguns passos, ele de repente me agarrou com força e me puxou bruscamente. Ele tinha muita força. Minha cabeça bateu violentamente contra seu peito firme. Na hora, senti uma vertigem intensa e demorei um bom tempo para me recuperar.
Segurei as têmporas, que latejavam forte, e franzi as sobrancelhas ao encará-lo:
— O que você está fazendo?
O olhar de George era gélido e profundo enquanto me fitava:
— Afinal, o que aquele Ricardo fez com você ontem à noite? — Ele ainda estava obcecado com essa questão. Segurou meus ombros com força, quase num surto, e rugiu. — Me diga a verdade, ele te forçou de alguma forma? Se ele realmente fez algo contra você, mesmo que eu precise arriscar a minha vida, eu vou te vingar. Então por que estava com medo? Por que disse que foi por vontade própria? Você me despreza tanto assim? Acha que eu não sou páreo nem mesmo para o Ricardo?
— Chega! — Gritei, irrit