Fiquei desesperada e corri atrás dele, mas minhas pernas fraquejaram de repente, e caí no chão de um jeito desajeitado.
— Ai, está doendo... — Gritei para George.
Finalmente, ele parou por um instante e se virou para me olhar, com as sobrancelhas bem franzidas.
Encolhi os joelhos, esfreguei a palma da mão e olhei para ele com um ar de quem realmente sentia dor:
— Está doendo mesmo... E estou com muito frio.
Aquilo só podia ser uma piada, o lugar estava cheio de homens de confiança do Ricardo. Antes mesmo de George tocar na mão daquele sujeito, ele próprio poderia se machucar ou ser detido.
Senti que o homem diante de mim, de repente, parecia outra pessoa, totalmente instável, infantil e impulsivo.
Imitei uma expressão extremamente lastimosa e fiquei olhando fixamente para ele.
A mão ao lado do corpo dele estava cerrada com força. Seu olhar, sombrio e profundo, permaneceu sobre mim por um longo tempo, até que, finalmente, ele veio em minha direção.
Ele se agachou na minha frente e, com