Capítulo 372
George me encarava fixamente, com um olhar profundo e carregado. Engoliu em seco e, após um longo silêncio, sua voz se suavizou raramente:

— Se você se comportar direitinho, eu não vou ser duro com você.

Assim que terminou de falar, puxou o cobertor e o colocou sobre mim novamente. Em seguida, pegou a toalha e se preparou para sair.

Abracei suas costas às pressas, encostando o rosto nele e, com a voz rouca e fraca, falei com dificuldade:

— Eu não quero um médico... Só você cuidando de mim já está bom, George. Pode ser? Só dessa vez, você cuida de mim?

Quando a gente fica doente, o coração fica mais frágil, e a voz também. A minha soava delicada, com uma pitada de súplica.

Eu nem sabia se ele ia rir de mim. Afinal, do jeito patético que eu estava, ainda tinha a audácia de querer que ele, um presidente, cuidasse de mim. E o pior: alguém que me desprezava tanto. Mas não importava. De jeito nenhum eu podia deixar que ele chamasse um médico.

George ficou em silêncio por alguns segundos. Em
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