Eu me sentia, ao mesmo tempo, nervosa e envergonhada, afinal, estávamos no escritório e eu não fazia ideia do que ele queria fazer.
Sem que eu percebesse, a mão dele deslizou até minha cintura, acariciando lentamente o lado da minha silhueta.
Os dedos dele pareciam atear fogo por onde passavam, deixando um rastro de calor ardente e um leve tremor.
Segurei a mão dele, olhando para ele com certa irritação:
— George, você disse que era para eu vir trabalhar!
— Me agradar também conta como trabalho, e a recompensa que vou te dar não vai ser pouca! — Disse ele de maneira extremamente casual, com um tom que carregava uma humilhação evidente.
Eu já sabia que o tal "trabalho" dele não seria assim tão simples.
Ele beijava meu pescoço, e a voz contida trazia um sopro gelado:
— Me diz, quando você era secretária do Bruno, ele fez isso com você?
— George, não tenta imaginar que todo mundo é tão imundo assim! — Retruquei, lançando a ele um olhar irado.
Ele soltou um riso sarcástico:
— Imundo? Então