Franzi a testa, sem entender por que ele sempre pensava daquela maneira.
Se houvesse outro homem, eu simplesmente teria pedido para ele me levar ao hospital e não teria passado a noite inteira enlouquecendo com George.
Eu ainda estava deitada sobre a mesa do escritório, com vários botões da blusa no peito arrancados por ele e boa parte do sutiã já à mostra.
Quando tentei me erguer, constrangida, ele insistiu em pressionar meus ombros, me fitando com um olhar feroz.
— Diz aí, se houvesse outro homem, você não precisaria mais de mim, não é?
— George, para com isso, está bem?
Olhei para ele com certa impotência, sem saber o que mais poderia fazer para que se acalmasse, para que me deixasse em paz.
Os sentimentos dele estavam cada vez mais difíceis de serem decifrados.
Ele inclinou ligeiramente a cabeça, se aproximando do meu rosto, e disse em tom grave:
— Agora você está lúcida. Me diz com sinceridade: se, naquela hora, quem tivesse salvado você fosse o Bruno... Naquela noite, você teria