Quando ele segurou meu peito, dei um grito de susto e instintivamente agarrei sua mão.
Apressada e nervosa, minha voz até mudou de tom:
— George, você... O que está fazendo? Você não acabou de dizer que não... Não tem esse interesse?
Justo naquele momento, alguém voltou a bater na minha porta.
A voz de Michel veio junto com as batidas:
— Valentina, abra a porta, sou eu, Michel.
Minha cabeça latejou de dor, jamais imaginei que Michel apareceria de novo.
Olhei para George, que me encarava com um leve sorriso. Nos olhos dele, antes tão frios, de repente se acendeu uma chama de raiva.
Ele soltou minha mão, mas fez questão de apertar meus seios com mais força.
Olhei para ele, irritada.
Ele respondeu com um sorriso sarcástico e desdenhoso.
Michel ainda chamava do lado de fora:
— Valentina, abra a porta. Aquele caranguejo grande, eu e minha mãe não terminamos de comer, se deixar para amanhã vai estragar. Então eu trouxe para você. Coma, foi caro, melhor não desperdiçar.
George esboçou um sorr