Mundo de ficçãoIniciar sessãoAmélia sempre foi uma jovem obediente e submissa as vontades do seu pai. Com uma paixão secreta por Aidan, um jovem que nunca havia lhe dado atenção, pelo menos até o momento em que seus pais, de maneira sutil, incentivaram um romance de conveniência entre ambos. Para todos os olhares curiosos era um conto de fadas se concretizando, mas ninguém sabia o que acontecia entre quatro paredes. E Amélia descobriu isso rápido, pois após ter dito uma única palavra, uma pequena palavra, um: Sim. Sua nova vida de casada se mostrou solitária, durante um ano se viu cercada de luxo, dinheiro e tudo o que estivesse ao seu alcance, mas o que mais ela queria, seu marido, estava a milhares de quilômetros de distância, em outro país, vivendo como se ignorasse sua existência. Contudo, em uma reviravolta do destino, Amélia encontrou o amor nos braços de outro homem e agora que tudo começava a fazer sentido, é que Aidan retorna querendo assumir sua posição de marido e isso envolve uma vida a dois. ️ Atenção:
Ler maisAmélia despertou no horário de sempre, naquela manhã em que os raios solares atravessavam as cortinas sobre a janela, imediatamente após abandonar seu leito trajou sua malha de ginastica, obstinada naquela manhã a aumentar um quilometro a mais em sua corrida diária.
Retornando exatamente uma hora após, cedeu a necessidade de seu estômago, que sentiu—se atraído pelo aroma de ovos mexido que vinha da cozinha.
— Bom dia senhora Klein — disse Rose, a governanta, enquanto Amélia entrava na cozinha
— Bom dia Rose – saudou a jovem, enchendo um copo com suco de laranja — O que temos hoje para o café? – questionou, afastando o copo de seus lábios e repousando seu corpo na banqueta em frente a bancada de mármore.
— Temos frutas e ovos mexidos – anunciou — Deseja mais alguma coisa? — questionou enquanto a servia
— Não está perfeito — respondeu cordialmente, agarrando os talheres ao lado do prato.
— Senhora— a mulher de certa idade buscou chamar a atenção da jovem, tendo êxito ao ganhar a atenção dos olhos castanhos de Amélia — O senhor ligou está manhã enquanto a senhora corria avisando que chega hoje de viagem— comunicou inexpressivamente.
— Que bom – respondeu Amélia em meio a um sorriso forçado, pois já não esperava mais por seu marido como nos primeiros meses, afinal apenas tinha uma decepção a mais em sua lista a cada chegada, já que ele mal a tocava, apenas trabalhava, deveria saber que seria assim, pois o que esperar de uma pessoa que em sua noite de núpcias teve que ir correndo viajar a deixando em um quarto sozinha
—A senhora deseja que prepare algo especial para o jantar?— a pergunta de Rose a trouxe de volta a realidade
—Pode fazer o que sentir vontade ou o prato favorito de seu patrão – sugeriu, decidida a não compartilhar nenhuma refeição com seu marido —Obrigado pelo café estava delicioso – agradeceu, com os estômago embrulhado e a refeição praticamente intacta no prato.
Antecipadamente irritada com aquela chegada Amélia caminhou até seu quarto, decidida a tomar um banho e seguir sua metódica rotina, onde não envolvia seu marido, sentou—se sobre a espreguiçadeira, tirou seus tênis, porém viu sua necessidade primitiva de tortura tentada, obrigando seus olhos alcançarem o criado mudo atrás de si, onde havia esquecido uma revista a noite passada, receosa, se pôs em pé sacando a revista que estava sobre o móvel fixou toda sua atenção na capa estampada por uma foto de seu marido acompanhado de uma mulher, que conhecia de outras fotos, Claire.
— Sabe Aidan ainda não entendo por que casou comigo – suspirou curvando seus lábios em um sorriso irônico — Se você sempre está me traindo – disparou, rangendo os dentes e atirando a revista sobre a cama, caminhando em direção a janela — Nem se quer nunca me tocou neste ano, nem nunca me convidou para ir para Alemanha, por que será ne? — recordou com rancor, olhando novamente sobre seu ombro a revista — Mas não se preocupe querido eu já segui com a minha vida – buscou tornar seu sorriso de vitória, mas algo ainda a fazia se sentir derrotada.
O toque seu celular a arrancou de seus devaneios, a obrigando caminhar em direção a penteadeira— Alô ! – atendeu apressadamente.— Amiga ! – gritou, Anna, sua melhor amiga — Então está de pé nossa saída hoje?— questionou esperançosa
— Claro — garantiu Amélia esboçando um sorriso em seus lábios — Te encontro no shopping para almoçar – reafirmou o compromisso já marcado.
— Perfeito— exaltou a mulher do outro lado da linha.
— Até daqui a pouco – despediu—se Amélia desligando o aparelho telefônico.
Indo diretamente para seu closet, elegeu um vestido amarelo entre os inúmeros pendurados naquele pequeno espaço.
—Este está perfeito –suspirou diante sua escolha.Contudo uma vez mais teve sua atenção atraída pelo sonar de seu aparelho telefônico, mas dessa vez era o sinal de mensagem, refazendo seus passos ela o pegou lançando o olhar para a tela.— Já estou com saudades meu anjo ! – com um sorriso nos lábios deu voz a mensagem — Oh Matt você foi a melhor coisa que me acontece nesse último ano— suspirou, curvando seus lábios em um sorriso.
Recorda daquela tranquila e cotidiana tarde, em que passeando sozinha, esbarrou em um homem, o sujando com o copo de café que carregava em mãos. Ele havia sido tão gentil e encantador, que foi impossível não aceitar a única exigência que ele fizera para perdoa-la pelo descuido: que tomasse outro copo de café juntos.
E três dias depois Matt ligou e tomaram aquele café
—Você que foi um anjo que apareceu em minha vida Matt – suspirou, olhando sorrateiramente para o relógio, largou o celular e correu apressadamente para tomar banho e se arrumar.
⚯
Após Amélia e Anna rodarem por todas as lojas resolveram descansar os pés e saciar a necessidade de seus estômagos, indo a um restaurante no último andar do shopping.
— Então quer dizer que vai ter companhia a partir de hoje amiga? — brincou Anna
— Duvido – desdenhou —Ele deve sair logo que chegar como sempre ou se trancar naquele escritório e amanhã já deve ir embora de volta – recordou a rotina metódica de seu marido quando estava em casa.
— Mas ele nunca havia avisado antes que estava voltando – recordou
— Não — assentiu pensativa — Deve querer que esteja o esperando como uma boba— sorrio ironicamente.
— Sinto tanto por você nesse casamento infeliz — lamentou Anna
— Já me acostumei, mais de um ano vivendo assim, ele veem, vai quando quer , nem me olha na cara , as vezes acho que me odeia por ter sido obrigado a se casar comigo— concluiu em um tom melancólico, afastando as péssimas recordações daquela união.
— E a família de vocês não dizem nada?— interessou—se a morena.
— Você sabe amiga – suspirou— Minha mãe casou não amando meu pai, com a mãe de Aidan foi a mesma coisa, para elas é normal, só que elas sempre ficaram esperando – recordou curvando seus lábios em um forçado sorriso — Só que eu não vou fazer isso, já que divorcio não está em questão por causa de nossas famílias, eu vou seguindo minha vida.
— Com Matt ?
— Ele mesmo— assentiu—Ele é tão fofo, foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida, tenho medo que ele se canse de mim as vezes— deu voz a um medo interior.
— Se ele te ama não vai— buscou tranquiliza—la.
⚯
A noite logo chegou, apesar de Amélia não querer voltar para casa tinha que o fazer, com certeza Aidan nem notaria sua chegada. Amélia dirigiu seu carro até a entrada, o de Aidan já estava parado em sua frente, ela sem muita vontade o desligou, pegou suas sacolas e desceu do carro, um dos empregados logo que a viu foi ajuda—la pegando todas suas sacolas e levando para dentro . Ela parou na entrada e respirou fundo dizendo para si mesma
—Calma Amélia , ele nem vai te notar – rumando devagar em direção a escada que dava até a porta de entrada , abrindo—a vagorosamente , deu uma olhada pela sala e não havia ninguém, isso a fez respirar aliviada , sem fazer muitos barulhos se dirigiu até a escada, quando uma voz masculina a interrompeu
— Não vai me dar nenhum ''Oi'' Amélia ? — perguntou Aidan parado atrás dela
— Oi — disse ela rapidamente se virando para ele — E boa noite — disse voltando —se para a escada
— Isso é modos de tratar seu marido?— inquiriu a detendo
— Aidan o que você quer? – irritou—se enquanto apoiava—se no corrimão da escada com um ar de cansada
— Quero você — disse em um tom sério
— Eu? — respondeu Amélia enquanto ria, o fitando parado diante a degraus de si — Não sabia que tinha virado humorista — ela parou de rir enquanto ele permanecia sério — Quer algo mais ?
— Não, apenas você — repetiu com um olhar penetrante
— Aidan sério, qual é a brincadeira? — ela disse se soltando do corrimão e se dirigindo até ele — Você me abandona aqui durante mais de um ano e aparece dizendo que me quer do nada, vai procurar sua amante e me deixa aqui está bem? – exaltou—se se virando para sair dali, porém foi impedida por uma mão que segurou seu pulso
—Eu que tenho amante senhora Klein? — questionou Aidan com um tom ameaçador
— O que está dizendo Aidan? – o fitou sobre seu ombro, logo girando seu corpo —E se tiver um amante que mal tem ? — respondeu ela tentando se soltar sem êxito
— Tem que você é minha esposa e não admito isso e pronto – advertiu aproximando seu rosto do dela.
Incrédula, estática ela o fitou sentindo bruscamente seus lábios serem selados Amélia por sua vez rapidamente se pôs a se debater, batendo contra o peito de seu marido, porém quanto mais ele buscava explorar sua boca, menos força sentia, rendendo—se, ela aceitou que a língua dele entrasse na sua boca e entregou—se ao beijo, passando suas mãos em volta de seu pescoço e sentido cada movimento daquela língua dentro de sua boca .
— Eu senti — sussurou ele, passando seus lábios pelo pescoço e descendo até o ombro de Amélia — senti todo seu corpo se aconchegando no meu , como estou sentindo agora ele inteiro tremer com cada toque meu — em um impulso ele a virou de frente para ele ficando ambos cara a cara , podiam sentir suas respiração, nenhum dos dois ousava dizer nada, Amélia rapidamente levou seus olhos até os lábios de Aidan , queria sentir aqueles lábios tocando os seus novamente, mas ao mesmo tempo não queria sentir aquilo , Aidan apertava Amélia contra seu corpo, com sua mão que encontrava—se na sua cintura, ambos estavam na mesma altura , pois Amélia encontrava—se um degrau acima dele , aquele momento pareceu uma eternidade cheia de trocas de olhares , lentamente Aidan aproximou seus lábios do de Amélia , que permaneceu imóvel , seus lábios por fim se tocaram seguido pelo encontro de suas línguas, Amélia rapidamente passou seus braços em volta do pescoço de Aidan , enquanto ele a puxava contra si
Amélia subiu as escadas devagar, olhando nos olhos dele, era visível que estava chorando, pois seus olhos estavam inchados e borrados, ela tinha um olhar cheio de ódio e quando parou em frente a ele , apenas ergueu sua mão e a levou diretamente para a bochecha de Aidan , mas antes que pudesse alcançar ele segurou sua mão pelo pulso , ficando olhando em seus olhos e ela retribuindo o olhar— Chega de me bater — disse ele calmamente abaixando a mão dela — Porque você estava chorando? — perguntou ele em um tom sério , fazendo Amélia engolir seco— Até parece que você não sabe ne? — disse ela soltando sua mão, que ele ainda segurava e se dirigindo para seu quarto— Se ele realmente te amasse nunca te trocaria por uma maleta com dinheiro — disse ele a olhando , Amélia apenas seguiu seu caminho sem responder nada , antes que entrasse em seu quarto a voz de Aidan soou novamente — Saímos daqui duas horas — informou ele enquanto a olhava — Eu não vou a lugar algum com você — disse ela en
— Você não ousaria — disse Aidan com um olhar desafiador e se aproximando dela —Quem disse que não, aposto que você ousou durante todo esse tempo ir para cama com várias mulheres, por que eu não posso? — disse ela com um sorriso irônico nos lábios— Porque você é minha — ele parou em frente a ela , podia sentir sua respiração e ela a dele— Aidan eu não sou um posse sua — disse ela se afastando dele e virando de costas — Você não me comprou — disse ela ficando de frente para ele — Não sou uma boneca que você compra, joga no canto e veem brincar quando quer , tenho sentimentos e nenhum deles é por você — ela deu um risada irônica — bom pensando bem a única coisa que sinto por você é indiferença — ela se virou e preparou—se para sair enquanto Aidan só a olhava — Amélia ! — a voz dele a deteu— O que? — disse ela se virando—Quero que você termine com o tal pintorzinho — terminou novamente ele comum tom irônico —Você quer? — riu ela , que logo ficou seria — Você acha que pode querer
Aidan nunca havia beijado ela assim, durante seu namoro foram apenas roçar de lábios, nada de língua, o que acabava a deixando com vontade de mais. Amélia estava agarrada a seu marido, enquanto os braços fortes dele rodeavam sua cintura e apertavam contra seu corpo quente, o beijo estava em uma sincronia tão perfeita que a estava excitando de uma forma que nunca havia sentido antes, até que ofegante ela se deu conta que não devia fazer o que estava fazendo, era bom, mas não devia e em um impulso ela separou sua boca da dele e o empurro erguendo sua mão e a levando diretamente para a bochecha esquerda de Aidan , provocando um estalo e uma vermelhidão em seu rosto — Nunca mais faça isso — disse ela com toda a força que tinha, virando—se e subindo as escadas correndo, enquanto Aidan a olhava incrédulo e passando sua mão na bochecha. Em seu quarto Amélia andava de um lado para o outro sem saber o que pensar, o que falar, o que fazer— Que raiva porque senti aquilo —disse com raiva de
Amélia despertou no horário de sempre, naquela manhã em que os raios solares atravessavam as cortinas sobre a janela, imediatamente após abandonar seu leito trajou sua malha de ginastica, obstinada naquela manhã a aumentar um quilometro a mais em sua corrida diária.Retornando exatamente uma hora após, cedeu a necessidade de seu estômago, que sentiu—se atraído pelo aroma de ovos mexido que vinha da cozinha. — Bom dia senhora Klein — disse Rose, a governanta, enquanto Amélia entrava na cozinha— Bom dia Rose – saudou a jovem, enchendo um copo com suco de laranja — O que temos hoje para o café? – questionou, afastando o copo de seus lábios e repousando seu corpo na banqueta em frente a bancada de mármore. — Temos frutas e ovos mexidos – anunciou — Deseja mais alguma coisa? — questionou enquanto a servia— Não está perfeito — respondeu cordialmente, agarrando os talheres ao lado do prato.— Senhora— a mulher de certa idade buscou chamar a atenção da jovem, tendo êxito ao ganhar a aten
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