Pelo bem das crianças que eu carregava no ventre, mesmo sentindo medo dele, precisei dizer aquilo.
George sorriu.
Ele jogou o cigarro no lixo ao lado, se recostou no sofá e olhou para mim com um leve sorriso:
— Você está interessada naquele homem de agora há pouco só porque ele não fuma, não é?
"A imaginação desse homem realmente era muito fértil."
Olhei para ele e disse com seriedade:
— George, acredite ou não, Michel é apenas meu colega de trabalho, só isso! Por favor, não fique mais supondo coisas sobre mim e ele!
— Colega?
George repetiu a palavra, batucando distraidamente no encosto do sofá, sem que eu soubesse o que ele estava pensando.
Ele se instalou ali, e eu também não consegui ir dormir.
Perguntei novamente:
— Por que você veio me procurar esta noite, afinal?
Ele olhou para a noite lá fora e, depois de algum tempo, disse:
— Aquele bracelete que minha avó te deu...
— Aquele bracelete eu já consertei. Embora tenha ficado uma rachadura, a olho nu não dava para perceber. Me ajud