Poucos segundos depois, Joyce apareceu na porta da cozinha, ofegante, com uma bandeja de legumes e o cabelo amarrado às pressas.
Mas parou assim que viu a cena à sua frente — a mesa posta, o cheiro acolhedor de café e especiarias, e Aurora ali, com aquela expressão de quem não sabia se sentava, pedia desculpas ou simplesmente sumia dali. Joyce arregalou os olhos.
— Hã… não sabia que você estava acompanhado. Me perdoe por isso. Não quis atrapalhar.
Aurora corou de imediato, completamente constrangida. Antes que a situação piorasse, resolvi intervir.
— Joyce, essa é Aurora — falei, dando um passo à frente e assumindo o tom mais leve possível. — Ela está trabalha aqui no restaurante comigo.
Minha irmã me olhou, a surpresa ainda visível em seu rosto, mas logo sorriu — aquele sorriso esperto e curioso que ela usava sempre que sentia que havia algo mais por trás das palavras.
— Prazer, Aurora — disse ela, estendendo a mão com gentileza. — Espero que você esteja gostando daqui — Aurora aceit