O silêncio entre Luna e Allan era denso enquanto deixavam o templo. A revelação das memórias da primeira vida ainda queimava na mente de Luna como brasas vivas. Cada cena, cada palavra, cada emoção ainda ecoava em seu coração, especialmente o olhar de traição e a dor da adaga cravada em seu peito.
De volta à floresta, o vento sussurrava entre as árvores como se a própria natureza compartilhasse do peso daquele segredo.
— Você disse que o assassino reencarnou… — começou Luna, olhando para Allan com os olhos semicerrados. — Você sabe quem é?
— Não com certeza — ele respondeu. — Mas há sinais. Pessoas que não deveriam estar tão perto de você. Energias antigas que reconheço, mas não consigo identificar completamente.
— E se for alguém da escola? — sussurrou ela, mais para si mesma. — Alguém que está fingindo ser meu amigo?
Allan parou, segurando o braço dela suavemente.
— Isso é o mais perigoso, Luna. O traidor já conseguiu se aproximar de você uma vez. Ele vai tentar de novo, porqu