A noite caía suavemente sobre a pequena cidade, tingindo os céus com tons de violeta profundo e prateado. Após a conversa intensa com Allan e Mérida, Luna decidiu voltar para casa. Sua mente estava agitada, repleta de dúvidas e perguntas que ainda não tinham respostas. Ela mal conseguia distinguir onde os sonhos acabavam e onde a realidade começava.
No quarto, sentou-se diante do espelho, tentando encontrar alguma pista, qualquer sinal de que aquilo tudo não era loucura. E foi então que notou.
Quando seu colar de quartzo escorregou para o lado, algo em sua clavícula chamou atenção.
— O que é isso...? — sussurrou, puxando a blusa para o lado.
Bem ali, na curva suave entre o ombro e o peito, uma marca dourada pulsava em sincronia com seu coração. Era um desenho estranho, como um símbolo antigo entrelaçado com uma lua crescente. Não estava ali no dia anterior. Tinha certeza disso.
Assustada, pegou o celular e enviou uma mensagem para Allan:
> Luna: Allan, tem algo... estranho na minha pe