O sol ainda não havia nascido, mas Luna já estava de pé. Não dormira. Como poderia, depois do que sentira na noite anterior? A marca em sua pele ainda pulsava, quente e viva, como se tivesse vida própria. E aquilo que surgiu de seu corpo… as asas… ainda ecoavam em sua mente.
Confusa e assustada, ela enviou uma mensagem para Mérida:
> Luna: Eu... preciso conversar com você. É urgente.
Mérida: Estou indo agora. Espere por mim.
Menos de meia hora depois, Mérida apareceu no portão da casa da tia de Luna, ofegante e de moletom, como se tivesse saído correndo de casa.
— O que houve? — perguntou a híbrida, entrando direto no quarto.
Luna fechou a porta e foi direto ao ponto. — A marca apareceu. Allan me explicou, mas… algo mais aconteceu. Eu estava no quintal, sozinha… e algo despertou. Algo enorme.
Mérida arregalou os olhos. — Você viu suas asas?
— Sim. Não sei como descrever. Era como... se uma energia passasse por dentro de mim, uma luz viva. Meu corpo todo reagiu.
— Isso é a primeira tra