Villano olha, confuso, se aproxima com uma flor molhada que achou na água, estendendo-a como um presente.
— Eu não quero isso.
Ele empurra a mão de Villano com força, e o pequeno tropeça… e escorrega, caindo de costas no lago raso, mas escorregadio.
Villano começa a se debater, desesperado com a água nos olhos e a roupa pesada. Não consegue levantar.
Kevin observa. Não corre. Apenas assiste.
Por sorte, uma funcionária da casa, Marta, vê a cena pela janela da cozinha e corre desesperada.
— MEU DEUS, VILLANO!
Ela o tira da água, aos gritos. O menino chora alto, engasgando, e é levado para dentro.
Kevin fica parado, imóvel. Seus olhos não são de susto. São de silêncio.
De um vazio que não combina com uma criança de 3 anos.
Dante segura Villano no colo, enxugando o cabelo molhado com raiva nos olhos. Ele está tenso. Marta conta o que viu, e menciona que Kevin não fez nada para ajudar.
— Isso não foi um acidente.
Villano está no colo de Marta, coberto por uma toalha. Ainda soluça, abraça