Elena tentando manter a calma diz:
— Eu me importo com você. Sempre me importei. Sei que as coisas saíram do controle, mas... talvez isso seja uma chance de recomeçarmos.
Dante levantou-se, firme.
— Recomeçar? Depois de tudo? Depois de perder nosso filho? Você realmente acha que há algo para reconstruir entre nós?
Elena tentando se aproximar.
— Dante, por favor...
Dante afastou-se
— Saia daqui, Elena. Antes que eu perca o pouco controle que me resta.
Unirian abre os olhos lentamente. A luz suave do quarto a envolve. Ela tenta se mover, mas sente uma dor profunda.
Dante ao seu lado, segurando sua mão.
— Unirian... você está acordada.
Unirian com voz fraca pergunta.
— Meu bebê...?
Dante hesita, as lágrimas escorrendo pelo rosto.
— Eu sinto muito...
Unirian fecha os olhos, deixando que as lágrimas silenciosas rolem por seu rosto.
A luz fraca da luminária deixa sombras marcadas nas paredes. Unirian está sentada na cama, apoiada nos travesseiros, olhos fundos, exausta, mas f