Encontrou a sua Unirian
Houve um silêncio breve do outro lado da linha. Não um silêncio de choque, mas de cálculo. De avaliação. Dante era um homem que ouvia mais do que falava. Quando finalmente respondeu, havia um leve sorriso em sua voz — quase imperceptível, mas lá.

— Não precisa me explicar. Está no sangue.

Villano não respondeu. Não precisava. Ambos sabiam.

— Ela é como a sua mãe, não é? — Dante perguntou, mais como uma afirmação do que uma dúvida. — Você achou a sua Unirian.

Villano não sabia como descrever aquilo que sentia por Ura. Ele só sabia que havia algo nela que o fazia não puxar o gatilho... e isso era perigoso. Mas inegável.

— Ela ainda não sabe — disse por fim. — Mas eu vou protegê-la. De tudo.

— Então faça uma coisa por mim, filho — a voz de Dante engrossou com um peso diferente. — Traga-a um dia. Sua mãe merece conhecer a mulher que domou o demônio.

Villano fechou os olhos. Promessas não eram feitas à toa entre eles.

— Prometo.

Dante sorriu, agora de forma evidente. Como
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