Um nó de arame farpado se formou na boca do meu estômago quando olhei para ele, minhas bochechas queimando.
Ele encostou a testa na minha, como se precisasse se segurar. As mãos dele estavam tensas ao meu redor, cada músculo vibrando com um desejo contido por um fio.
— Você não tem ideia do que está fazendo comigo, sfântă mea. Mas vai ter. Em breve.
E então ele se afastou com um último olhar — escuro, faminto, marcado por uma promessa silenciosa de destruição e êxtase.
Porque tudo em mim gritava que aquilo era só o começo.
Fiquei parada. Encostada na parede, observando Alexey se afastar pelo corredor, com os ombros tensos, as mãos fechadas ao lado do corpo como se ainda carregassem o toque que deixaram em mim. Ele não olhou para trás. Mas eu não conseguia desviar os olhos dele até que ele sumisse da minha vista.
Só então percebi que estava sem ar.
Meus joelhos vacilaram levemente, e precisei me apoiar de novo na parede antes de conseguir dar o primeiro passo. Caminhei até meu q