Ponto de Vista de Máximo Bianchi
Após aquela cena insana lá embaixo — mesa, sofá, escada — e o banho que tomamos juntos, vesti minha calça, ajeitei a camisa ainda meio aberta e me preparava pra sair do quarto. Precisava respirar, organizar meus pensamentos, retomar o controle que aquela mulher conseguia arrancar de mim sem fazer o menor esforço.
Quando segurei a maçaneta da porta, ouvi aquela voz manhosa, doce, que me desmontava por dentro.
— “Máximo… onde você pensa que vai?” — sua voz arrastada, preguiçosa, carregada de malícia. Virei de leve, e lá estava ela… jogada no meio dos nossos lençóis, cabelos bagunçados, as curvas avantajadas pela gravidez me desafiando descaradamente. — “Você não vai embora… ainda falta me comer aqui. Na nossa cama.” — ela frisa, olhando diretamente nos meus olhos.
E, por Deus… aquela foi a minha deixa.
Soltei a maçaneta. Minha mão foi direto pro cinto, desabotoei a calça e caminhei até ela devagar, com aquele olhar que dizia tudo: “Você me tem, mulh