Ponto de vista de Máximo Bianchi Crescer na minha família sempre foi viver um paradoxo. Dentro de casa, éramos puro amor. Fora dela… o inferno vestia terno italiano e tinha nosso sobrenome.Eu cresci rodeado por exemplos de homens que eram gigantes. Gigantes no amor, na lealdade, no poder… e, principalmente, na brutalidade quando se tratava de proteger quem amavam. Meu pai, Salvattore, subchefe da Cosa Nostra, era o tipo de homem que arrancava a alma dos inimigos sem piscar… e, no segundo seguinte, beijava minha mãe com tanta ternura que fazia qualquer um acreditar que ele nunca tinha sujado as mãos de sangue.Meu tio, Matteo, o Don, era a personificação do poder. Um líder que carregava o peso do mundo nos ombros, mas nunca deixava faltar amor dentro de casa. Sua esposa, Alessandra, e seu filho, Enrico Giuseppe, eram sua vida, sua fraqueza, sua força.E havia Erich, meu tio materno, consigliere da família. Inteligente, frio, estrategista. Casado com minha tia Chiara, irmã do meu pai.
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