Ponto de vista de Máximo Bianchi.
O céu da Sicília parecia mais azul naquele dia.
Assim que o avião pousou e descemos pela pista da propriedade Bianchi, senti o peso das últimas semanas finalmente começar a escorrer dos meus ombros. Lá estavam elas — as mulheres da nossa família — vindo em nossa direção com pressa, como se não nos vissem há meses. Tia Alessandra foi a primeira a me abraçar, chorando discretamente contra meu peito. Giovanna, minha prima, jogou os braços ao redor de Enrico com um grito emocionado de “Finalmente!”. Tio Matteo vinha logo atrás, com um sorriso orgulhoso estampado no rosto.
Mas nada me preparou para a cena que veio em seguida.
Tio Erich, tia Chiara e minha irmã Giullia vieram correndo como se o chão ardesse. As duas estavam com os olhos marejados e riram ao mesmo tempo em que agarraram Serena e Lucas. Minha irmã pegou nosso filho no colo como se ele fosse feito de ouro, beijando sua testa repetidas vezes, enquanto Chiara abraçava Serena com força, as duas m