O ar estava denso, e o silêncio entre eles era palpável, carregado de promessas não ditas. Elena podia sentir a tensão crescendo a cada segundo, o calor da proximidade de Dante queimando sua pele. Ela estava em um território perigoso, mas não se importava. O controle que ele pensava ter sobre ela, ela sabia, era apenas uma ilusão. Ela o observava, seus olhos fixos nos dele, esperando o momento exato.

Dante parecia hesitar por um breve momento, o movimento da mão no rosto dela, os dedos agora mais suaves, como se estivesse avaliando cada centímetro daquela distância entre eles. Elena sentia sua própria respiração mais pesada, quase impossível de controlar. Mas, ao mesmo tempo, seu corpo estava firme, seu espírito desafiante. Não ia ceder. Não era assim que as coisas iriam acontecer. Ela queria deixa-lo louco e ceder agora, estragaria seus planos.

Ele se aproximou ainda mais, a respiração dele misturando-se à dela. Elena manteve os olhos fixos nos dele, um confronto silencioso, mas pode