"Alguns amores não voltam iguais. Voltam melhores. Não porque o destino tenha piedade, mas porque duas almas decidiram se reencontrar sem máscaras, sem poder, sem medo. Felipe e eu fomos destruição. Agora somos o que restou — e o que renasceu." — H.A.
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Helena
Na manhã seguinte, o sol entra pela janela com uma timidez que me comove. Há algo de novo no ar — uma calma silenciosa que eu não sentia há muito tempo. Talvez seja coragem. Ou talvez seja apenas a vontade de deixar o passado repousar.
Sento-me à mesa e escrevo uma carta. Nada de frases ensaiadas, nada de palavras que soam bonitas demais. Só o que é verdadeiro.
"Felipe,
Li o que escreveu. E, pela primeira vez, consegui ler o homem — não o empresário, não o passado. Só você.
Não sei o que vem depois. Mas quero descobrir.
H.A."
Dobro o papel com cuidado, como quem guarda algo frágil. E, quando o entrego na portaria, sinto o coração leve. Não por esperar resposta, mas por finalmente ter dito o que precisava.
A resposta vem quando