Lucca chegou no apartamento de Amanda no fim da tarde, exausto, mas com um leve sorriso de alívio no rosto. Tirou o casaco, deixou a pasta sobre a mesa e foi até ela com o celular na mão.
— Boa notícia: rastreei a origem da mensagem. Era de um número descartável. Provavelmente alguém ligado à Laura. Gente que ainda quer causar confusão…
Ele se inclinou e beijou a testa dela com naturalidade, mas Amanda se afastou, levemente. O gesto, quase imperceptível, bastou para Lucca congelar.
— O que foi?
Ela o encarou, sem rodeios.
— Sua mãe esteve aqui hoje.
A expressão dele se desfez como vidro trincando.
— Como assim?
— Tocou a campainha. Entrou. Sentou no sofá. Como se estivesse no controle de tudo. E me contou… bastante coisa.
Lucca respirou fundo. Um músculo da mandíbula dele se contraiu.
— O que ela te disse?
Amanda não desviou os olhos.
— Que você escondeu um escândalo. Que um investidor da CM morreu e que você teve uma briga com ele dias antes. Que seu pai abafou tudo. Que