A multidão do salão continuava a se mover, os sussurros ecoando por todos os cantos, mas Amara sentia como se estivesse em um mundo à parte.
Dante a puxou suavemente pelo braço, desviando dos convidados, e a conduziu para o banheiro reservado dos fundos — um espaço luxuoso e silencioso, longe dos olhares e intrigas do salão principal.
Assim que a porta se fechou, o peso do mundo parecia desabar um pouco dos ombros dela.
Ele virou-se para ela, o rosto próximo, os olhos cinzentos sombrios.
— Você está bem? — perguntou, a voz baixa, sincera, diferente do tom frio que usava diante dos outros.
Amara respirou fundo, sentindo a tensão acumulada ceder só um pouco.
— Nunca estive tão consciente do que está em jogo — confessou, a voz quase um sussurro — Mas você está certo. Estamos cercados.
Ele pousou as mãos nos ombros dela, os dedos firmes e ao mesmo tempo delicados.
— Eu não vou deixar que te machuquem — disse, o olhar intenso — Nem você, nem sua família.
Ela olhou para el