O jardim ainda tremia de aplausos quando Pedro e Rose se beijaram.
O som do piano se misturava às palmas, às risadas e à chuva fina que insistia em cair, mas ninguém se importava.
Liz foi a primeira a correr e abraçá-los.
— Eu sabia! — gritou, chorando e rindo ao mesmo tempo. — Eu sabia, seus teimosos!
Paulo chegou logo atrás, os olhos marejados, segurando o rosto da filha.
— Você merece tudo isso, minha menina. — disse, a voz embargada. — E você… — olhou para Pedro, firme. — Trate de cuidar bem do que Deus te confiou.
Pedro assentiu, emocionado. — Prometo. Por ela, por nós.
Os irmãos vieram logo depois, cada um no seu tom.
Danilo abriu os braços e os abraçou de uma vez. — Se ele fizer você chorar, eu sumo com ele, entendeu, cunhado?
Heitor sorriu. — Não sei quem foi mais corajoso: você de pedir ou ela de aceitar.
João, o mais novo, suspirou. — Credo… que brega bonito.
Rose riu entre lágrimas. — Vocês são terríveis.
Antônio se aproximou devagar, com aquele ar sereno de quem viu a vida