Capítulo 28

O céu estava coberto de nuvens densas naquela manhã de segunda-feira. Uma camada branca espessa cobria os telhados da vila e silenciava os sons como se o mundo tivesse sido embalado em algodão. Madeleine tomou o primeiro gole de chá ainda em pé, os olhos fixos nas plantas do hotel que havia estendido pela mesa da sala. As linhas técnicas pareciam quase vivas. Como se o papel pulsasse com a ideia de algo prestes a nascer.

Encontraria Clara em meia hora para a reunião mais importante desde que ela chegara a Tromsø.

Haveria engenheiros, representantes dos investidores e a equipe responsável pelos cálculos estruturais. Seria o momento de definir o que entraria — e o que ficaria de fora — do projeto final.

Ela vestiu um suéter grosso, ajeitou os cabelos em um coque firme e guardou as folhas dobradas com cuidado dentro da pasta. Antes de sair, pegou o caderno onde vinha anotando as ideias sugeridas pelos moradores da vila. Levaria aquilo com ela. Não por formalidade — mas por respeito.

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