Elizabeth
Acordei com a luz suave entrando pela janela da cabana e com a sensação quente do corpo do Rogério completamente colado ao meu. Ele estava deitado de lado, um braço pesado envolvendo minha cintura, como se durante a noite inteira ele tivesse me mantido grudada a ele.
E, pela dorzinha boa nas minhas pernas… ele de fato manteve.
Eu sorri, ainda com aquele torpor gostoso de um sono profundo depois de fazer amor até a madrugada. Rogério se mexeu atrás de mim e beijou meu ombro, lento, como quem saboreia.
— “Bom dia, minha esposa…” ele murmurou com a voz rouca, recém-despertada.
Me arrepiei.
Me virei para ele e encontrei aquele sorriso preguiçoso, os cabelos bagunçados, o peito marcado pelas minhas unhas. Só de olhar pra ele, meu corpo reacendeu.
— “Bom dia…” respondi, já sem ar.
Ele me puxou pela cintura, me colocando sobre o peito dele. Minha perna encaixou entre as dele naturalmente, nosso corpo se reconhecendo como se tivesse dormido assim por anos.
— “Eu já pedi o café da